O alto nível de desemprego, que atinge mais de 12 milhões de brasileiros, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), abriu as portas do mercado nacional para o segmento das microfranquias, que têm o investimento inicial médio de R$ 54.464. A maioria dos que optam por esse tipo de negócio em redes com os dois segmentos (72%) garantem um retorno do valor aplicado em até 18 meses, afirma um estudo divulgado pela ABF (Associação Brasileira Franchising).
De acordo com o estudo, 13% das redes retornam o valor investido em até seis meses, 18% entre seis e 12 meses e 41% em período de 12 a 18 meses. Outros 29% das microfranquias garantes o dinheiro aplicado entre 18 e 36 meses. No caso dos modelos que trabalham exclusivamente com microfranquias, a recuperação do valor investido é de, em média, 12 meses.
O levantamento aponta ainda que o retorno do investimento obtido para as microfranquias é significativamente mais rápido que o das franquias tradicionais, que tem um investimento médio de R$ 166.429 e apenas 38% oferecem retornos dos valores aplicados em até 18 meses. Nesses casos, a maioria das estimativas de recuperação do dinheiro acontece entre 18 e 36 meses (61%). Há ainda outros 2% dos investimentos que só são retornados para o bolso do empreendedor após 36 meses.
De acordo com a ABF, operavam no País 557 marcas com unidades de microfranquias em 2016. O presidente da associação, Altino Cristofoletti Junior, avalia que embora mais recentes. as microfranquias “vêm amadurecendo e aprofundando sua presença e atuação no Brasil”.
As microfranquias também abrem espaço para a inserção de brasileiros no mercado de trabalho. Segundo o estudo da ABF, as microfranquias de redes que atuam em vários formatos demandam uma média de 2,8 funcionários por unidade. No caso das demais unidades, o número médio de funcionários é de 6,1 por franquia.
No que diz respeito à distribuição das unidades de microfranquias por municípios, as cidades médias, de 100 mil a 300 mil habitantes, são a preferência das redes em geral. Os municípios menores, com população entre 50 mil a 100 mil habitantes, estão em 2º lugar entre as marcas que adotam ambos os modelos de negócios.
Fonte: R7