A rede de escolas de idiomas CNA lançou um modelo de microfranquia com foco em cidades menores, de até 35 mil habitantes. O modelo é chamado pela empresa de franquia “fisital”, união de física com digital. A microfranquia tem componentes pensados desde a concepção para composição de receitas e resultados alicerçados em uma fatia de alunos no ambiente digital e uma parcela em ambiente presencial.
“Esse novo modelo ‘fisital’ será a franquia de entrada na marca, direcionada a novos franqueados com perfil acadêmico ou comercial, bem como aos franqueados atuais para cobertura mais adequada dos atuais mapas”, explica Décio Pecin, CEO do CNA e idealizador do novo formato. “O CNA decidiu facilitar o ingresso na rede do público empreendedor de menor poder de investimento, mas com maior aspiração pelo negócio e alto poder de engajamento e gestão da franquia.”
Atualmente, a empresa tem 663 escolas em operação no País; a meta é atingir a marca de 1.000 escolas até 2025. A CNA vende, por ano, cerca de 90 novas franquias. “A estratégia de crescimento inclui diferentes frentes de atuação. “Crescer é fundamental, mas o ritmo deve ser sustentável para todos”, afirma Pecin.
Interiorização da marca
As unidades da rede de escolas de idiomas CNA estão presentes principalmente nas capitais e outras grandes cidades do País. Agora, a ideia é começar a interiorizar a expansão, com novos modelos a partir de R$ 35 mil.
Pecin cita que um dos perfis mais adequados para este novo formato de franquia são os professores particulares que já têm experiência acadêmica, mas que se sentem solitários na gestão do dia a dia e nos planos de crescimento futuro. Além disso, ele ressalta que o modelo tem atraído bastante os atuais franqueados da rede que têm o objetivo de atingir áreas pouco exploradas nos contratos existentes a um baixo custo.
“Os modelos menores de franquia do CNA são negócios com investimento baixo e boa rentabilidade”, afirma Eduardo Murin, diretor de Expansão do CNA. De todos os contratos de novas escolas CNA em 2021, 51% foram para cidades com até 50 mil habitantes.
O formato é um modelo indicado para professores de idiomas que durante a pandemia optaram por trabalhar por conta própria e agora consideram que, para crescer, precisam estar dentro de uma estrutura, mas não querem ser funcionários, e sim empreendedores.
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