As franquias “portáteis” de venda em domicílio são uma alternativa para quem está desempregado. Elas exigem investimento inicial a partir de R$ 3.500, oferecem faturamento médio mensal de até R$ 20 mil e lucro médio mensal de até R$ 5.000, com retorno do investimento a partir de seis meses, segundo as empresas.
É possível vender roupas, sapatos, chocolates e até fazer lavagem de veículos em domicílio. Nas seis redes destacadas na reportagem, o empresário pode levar os produtos ou o kit para fazer o serviço em uma bolsa. Conheça os detalhes abaixo. Todos os dados foram fornecidos pelas empresas.
Acquazero
A empresa de lavagem de veículos a seco foi criada em abril de 2009 e virou franquia em abril de 2010. Ela está presente em 13 Estados e tem 241 franqueados -172 lojas físicas e 69 franqueados que vão até a casa do cliente.
- Investimento inicial: R$ 3.500, com taxa de franquia e capital de giro. Não tem custo de instalação
- Faturamento médio mensal: R$ 1.500
- Lucro médio mensal: R$ 750 (50% do valor do faturamento)
- Retorno do investimento: em até seis meses
Violletta
A rede de roupas foi criada, em novembro do ano passado, já no modelo de franquia. Atualmente ela tem oito franqueados e está presente nos Estados de São Paulo, Maranhão, Amazonas e no Distrito Federal. Na bolsa de trabalho, cabem 68 peças de roupa.
- Investimento inicial: R$ 12,5 mil com taxa de franquia, capital de giro e estoque. Não tem custo de instalação
- Faturamento médio mensal: a partir de R$ 12 mil
- Lucro médio mensal: a partir de R$ 6.000
- Retorno do investimento: em até seis meses
Cacau Show
A rede foi fundada em 1988 e virou franquia em 2001. Atualmente tem 2.050 franqueados em todo o país, entre lojas físicas e parceiros que atuam com venda direta. A bolsa de trabalho é térmica e comporta 6,3 kg de chocolate.
- Investimento inicial: a partir de R$ 19 mil, com taxa de franquia, capital de giro e estoque. Não tem custo de instalação
- Faturamento médio mensal: a partir de R$ 20 mil
- Lucro médio mensal: a partir de R$ 3.000 (15% do valor do faturamento)
- Retorno do investimento: a partir de 12 meses
Quinta Valentina
A franquia de calçados foi criada em novembro de 2009 e virou franquia em novembro de 2014. Atualmente ela tem 240 franqueados em todo o país. Na bolsa de trabalho, cabem até 24 pares de sapatos.
- Investimento inicial: R$ 20 mil, com taxa de franquia, capital de giro, estoque e não tem custo de instalação)
- Faturamento médio mensal: R$ 15 mil
- Lucro médio mensal: R$ 3.300 (22% do valor do faturamento)
- Retorno do investimento: em até oito meses
Sapatilha na Sacola
A rede de sapatos foi criada em setembro de 2011 e virou franquia em julho de 2015. Atualmente, 46 franqueados atuam em todos o país. Na bolsa de trabalho, cabem 24 pares.
- Investimento inicial: R$ 23,9 mil, com taxa de franquia, capital de giro e estoque. Não tem custo de instalação
- Faturamento médio mensal: R$ 12 mil;
- Lucro médio mensal: R$ 5.000;
- Retorno do investimento: em oito meses
Saia Bella
A empresa de moda evangélica foi criada em janeiro de 2015 e virou franquia em agosto do mesmo ano. Atualmente a rede tem oito franqueados nos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Amapá. Na bolsa de trabalho, cabem até 60 peças de roupa.
- Investimento inicial: R$ 24,9 mil, com taxa de franquia, capital de giro e estoque. Não tem custo de instalação
- Faturamento médio mensal: R$ 20 mil
- Lucro médio mensal: a partir de R$ 4.000 (20% do valor do faturamento)
- Retorno do investimento: em até 15 meses
Empresário precisa ter aptidão para vendas
Para Luis Stockler, consultor especializado em franquias da BaStockler, a venda porta a porta está em alta e tem mercado para ser explorado. No entanto, quem deseja adquirir uma franquia na área deve gostar de vender e, principalmente, ter uma boa carteira de clientes e disposição para sair para a rua para não se decepcionar e desistir.
“O resultado do negócio vai depender exclusivamente do empresário, que deverá ir a campo para conquistar clientes e vender. Esse tipo de franquia também não oferecer muito suporte, além de um curso de vendas no início da atuação, porque não tem como acompanhar o dia a dia de um empreendedor que estará na rua. ”
Fonte: Uol