Uma pesquisa realizada pela KPMG com consumidores americanos apontou que a privacidade (50%) e a proteção das informações pessoais (49%) são as preocupações mais significativas sobre o metaverso para quem tem menos familiaridade, está indeciso ou não está propenso a participar do metaverso.
Na mesma linha, o estudo apontou que sentir-se seguro quanto à privacidade e segurança das informações pessoais é requisito essencial para a participação de não usuários (30%). Já o conforto com plataformas e com a tecnologia do metaverso motiva a maioria dos usuários atuais (31%).
Além disso, a maioria dos consumidores (59%) espera um impacto significativo do metaverso nos próximos cinco anos, com 48% antecipando esse impacto nos próximos 12 meses.
“O levantamento mostrou ainda que, nas fases iniciais, os consumidores estão empolgados com o metaverso e esperam que ele abra oportunidades para interagir com familiares e amigos, melhorar o treinamento profissional, criar novas formas de consumo”, analisa o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa.
Embora a Geração Y (nascidos entre as décadas de 80 e 90) demonstre o maior entusiasmo com o metaverso, quase metade da Geração X (nascidos de 1965 e 1980) também espera um impacto significativo nos próximos cinco anos, com 44% empolgados com a possibilidade de utilizar esse recurso.
Quando questionados sobre oportunidades do metaverso, mais da metade dos adultos dos Estados Unidos consegue ver benefícios e oportunidades importantes no metaverso. O estudo mostrou ainda que o metaverso está remodelando as interações com amigos e familiares já que a maioria dos entrevistados (78%) considera o potencial de manter conexões pessoais como um benefício importante.
Um maior acesso à tecnologia acessível do metaverso e avatares personalizáveis são as formas mais citadas de aumentar a diversidade e a inclusão nesse ambiente.
“O estudo apontou que o metaverso trará oportunidades e benefícios não só nas questões relacionadas às conexões pessoais e entretenimento, mas também em áreas como saúde, finanças, imobiliário, entre outras”, finaliza a sócia-diretora de inovação e transformação da KPMG, Thammy I. Marcato.
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