Tendência crescente no Brasil, 74% dos strip malls membros da ABMalls estão localizados na região Sudeste. O ranking segue com 13% na região Nordeste, 9% na região Sul e 4% na região Centro-Oeste. Os dados são da Associação Brasileira de Strip Malls (ABMalls), que divulgou os resultados do Censo Brasileiro de Strip Malls 2024.
Conhecidos pela disposição horizontal das lojas e pela proximidade das residências ou locais de trabalho dos consumidores, os strip malls oferecem uma experiência de compra rápida e conveniente, com acesso direto às lojas a partir do estacionamento.
O estudo aponta que esses centros comerciais estão se multiplicando rapidamente pelo País devido ao menor investimento necessário em comparação com os centros de compras tradicionais. Podem ser construídos em terrenos que variam entre 3.000 m² e 5.000 m², com áreas de lojas que somam entre 1.000 m² e 3.000 m², conforme apurou o estudo.
Com segurança, estacionamento e horários flexíveis, os strip malls representam uma forma organizada de comércio de rua e oferecem baixos custos de ocupação para os varejistas. “Muitos lojistas ainda desconhecem os benefícios dos strip malls, que são adequados para os mais diversos tipos de operação como padarias, academias e restaurantes, entre outros”, explica Henrique Ary Brasil, presidente da ABMalls.
O censo indica que um strip mall típico tem em média 14 lojas, sendo 2 âncoras e 12 lojas satélites. As principais categorias de lojas âncoras são academias (28%), mercados (25%), farmácias (20%), restaurantes (14%), pet shops (4%) e laboratórios (4%).
Janice Mendes, diretora-executiva da ABMalls, destaca que os strip malls são geralmente gerenciados por proprietários individuais ou empresas de administração de propriedades, oferecendo uma ampla gama de conveniências aos consumidores.
“O crescimento do número desse tipo de comércio no Brasil é um fenômeno relativamente recente, que reflete tendências globais no varejo, como valorização da proximidade e do varejo de vizinhança, adaptadas às particularidades do mercado brasileiro. A distribuição também reflete variações regionais em termos de desenvolvimento econômico, hábitos de consumo e disponibilidade de terrenos. Regiões com economias mais dinâmicas e uma classe média em crescimento, como o Sudeste e o Sul, tendem a ter uma maior concentração”, explica a executiva.
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