O SP Market, na zona Sul de São Paulo, tem investido em experiências por meio de entretenimento para atrair um público cada vez maior em busca de experiências diversificadas. O investimento em atrações vai além das compras convencionais e tem gerado resultados positivos.
As operações do Parque da Mônica e do Hello Park, por exemplo, incrementaram o fluxo dos visitantes no shopping em 15%. De acordo com Edelcio Cazelato, superintendente do SP Market, ações como essas ajudam a posicionar o empreendimento como uma “referência em diversão” no País.
Entre as atrações, destacam-se também experiências imersivas, como a House of Choices, que oferece ambientes interativos e instagramáveis. O empreendimento também conta com 11 salas Stadium do Cinemark, equipadas com tecnologia X-D.
“Sem falar no perfil qualificado das famílias que acessam os parques e consomem dentro do shopping. O tempo de permanência dos visitantes dos parques chega a ser mais que o dobro de um cliente do shopping e isso faz com que, naturalmente, as operações de alimentação, cafés, entre outros, sejam beneficiadas”, acrescenta Cazelato.
O shopping também visa estimular o consumo em outros ambientes além das atrações, como praça de alimentação e lojas. Para isso, o SP Market busca ampliar seu mix de serviços e experiências, focando em atender todas as famílias.
“É um conjunto de experiências e serviços. Buscamos sempre opções para que os clientes possam sair dos parques, circular pelo mall e voltar em seguida”, conta o superintendente.
Transformação estratégica
Celebrando 30 anos de história neste ano, o SP Market não planeja parar os investimentos em entretenimento e atrações para seus clientes. Nos últimos anos, o shopping vem passando por um processo de transformação estratégica, que tem como meta oferecer um ambiente completo em experiências para os clientes.
“Como o SP Market tem em sua raiz esse foco também no entretenimento, o plano de expansão traz o projeto de abrigar a maior casa de shows da América Latina e um complexo imobiliário, que deve integrar todo o ambiente do shopping às novas torres residenciais. Ambos estão em fase de concepção”, afirma Cazelato.
A fachada do shopping, com mais de 400 metros de extensão, passou recentemente por uma revitalização. “Queremos continuar construindo um legado social e sustentável com nossos clientes e parceiros, traçando planos efetivos em todos os segmentos, seja em nosso mix de lojas e serviços ou no entretenimento”, destaca.
Compra atrelada ao entretenimento
Em um estudo realizado pela Brain Inteligência Estratégica, é apontado que 23% do público frequentador de shoppings tem como motivação as opções de entretenimento oferecidas pelo local.
Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls e colunista da Mercado&Consumo, em artigo publicado no portal, destaca que “a tendência é as pessoas usarem mais os shoppings como destino de entretenimento, socialização, solução e descobertas.”
Em entrevista à M&C, Marinho explica que as operações de entretenimento formam um “tripé importantíssimo” no mix do shopping center, juntamente com serviços e gastronomia. “Não é à toa, são coisas que as pessoas fazem melhor no físico do que no digital: ir a um bom restaurante com os amigos, fazer o cabelo ou a unha, ou ir para uma operação de entretenimento com toda a família.”
Essas operações, além de ganharem mais espaço no mix dos shoppings, também servem como estratégia para atrair visitantes. Marinho destaca que, no final de 2023, a quantidade de visitas a shopping centers no Brasil ainda era 8% menor em comparação ao período pré-pandemia, em 2019.
“Quando você tem um shopping com um conjunto importante de operações de entretenimento, como é o caso do SP Market, isso acaba gerando uma percepção no consumidor de que é um destino agradável, capaz de proporcionar momentos de alegria, momentos memoráveis, momentos de socialização”, diz.
Operações de entretenimento, como as do SP Market, têm um impacto positivo. “Os shoppings, hoje em dia, estão passando por um processo de ressignificação, deixando de ser, simplesmente, templos de consumo e passando a ser locais onde as pessoas não apenas resolvem a vida, mas vivem momentos felizes”, acrescenta Marinho.
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