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Mercado do ovo deve se normalizar após a Quaresma

Segundo presidente da ABPA, custo dos insumo, como o milho, pesa até 80% no preço final da proteína

Redação de Redação
2 de abril de 2025
no Notícias, Varejo
Tempo de leitura: 5 minutos
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O ovo é a bola da vez da inflação brasileira. O preço subiu 15,39% apenas em fevereiro, segundo o IPCA-IBGE, alta mensal que perdeu apenas para a energia elétrica residencial (16,80%) – o índice geral variou 1,31%. E acelerou o ritmo em março: o ovo de galinha aumentou 19,44% pela prévia (IPCA-15) do índice oficial. Em 12 meses até fevereiro, a inflação subiu 5,06%, enquanto o grupo dos alimentos teve alta de 7% e o ovo, de 10,49% – ou seja, duas vezes a variação do IPCA.

Dados preocupantes, que pressionaram o governo e levaram o presidente Lula a afirmar que procurava “uma explicação” para essa elevação de preços. O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, não responde diretamente, dizendo que a questão não deve ser politizada, mas afirma que a situação é sazonal e deverá se normalizar após o período de Quaresma, o período de 40 dias que antecede a Páscoa, durante o qual a procura cresce.

“Após longo período com preços em baixa, a comercialização de ovos aqueceu pela demanda natural da época, quando há substituição de consumo de carnes vermelhas por proteínas brancas e por ovos”, disse a ABPA ainda em fevereiro. Outros números reforçam a argumentação da entidade. No ano passado, por exemplo, o preço do ovo caiu: -4,54%, contra IPCA de 4,83%. Em 2023, a variação (+2,83%) também ficou abaixo da inflação (4,62%). Apenas no período entre 2020 e 2023 os preços ficaram acima do IPCA e repetiram o que acontece neste começo de ano – 11,43% em 2020 (inflação geral de 4,52%), 13,23% em 2021 (10,06%), 18,46% em 2022 (5,79%).

Há no período recente outros fatores que causam impacto nos preços. Segundo Santin, apenas nos seis últimos meses o preço do milho – usado na alimentação das aves – subiu em torno de 42%. Os insumos de embalagens, mais de 100%. “Ao mesmo tempo, as temperaturas em níveis históricos têm impacto direto na produtividade das aves, com reflexos na oferta de produtos.” Ainda assim, ele acredita que a situação comece a mudar de forma mais visível com o início da próxima safra, em maio.

Santin lembra que as exportações, mesmo em alta, têm efeito quase nulo em relação ao mercado interno. Representam menos de 1% da produção prevista para este ano (59 bilhões de unidades). No primeiro bimestre, as vendas internacionais somaram 4,9 mil toneladas, crescimento de 38,2% em relação a igual período de 2024. Apenas em fevereiro, as vendas para os Estados Unidos subiram 93,4% – o país enfrenta severa gripe aviária, risco que o Brasil não corre neste momento, segundo o presidente da ABPA. O principal importador são os Emirados Árabes Unidos. Confira a entrevista:

Uma pergunta que o senhor já deve ter ouvido algumas vezes: por que o preço do ovo subiu tanto?

É uma conjunção de vários fatores. Principalmente três deles.

Quais?
O principal é o aumento do preço do milho, que nos últimos seis meses subiu 42%. Isso vai melhorar no início da safra, em maio. Esse é um impacto bastante direto no custo da produção.

E os outros?
A segunda razão é ter os calores que a gente teve no final do ano. A produtividade com o calor é menor. Você teve muita perda de matriz [referência às galinhas]. A reposição leva de 18 a 20 semanas. E o terceiro é sazonal, recorrente nos últimos anos, que é a Quaresma. Nesse período, as pessoas substituem carnes vermelhas por carnes brancas, inclusive com maior consumo de ovo. Agora, há um cenário de maior estabilidade.

A ABPA afirma que se trata de uma situação sazonal. Mas no ano passado, nesta mesma época, a inflação dos ovos era bem menor. Foi menor. E no ano retrasado foi quase igual.

Qual é a diferença?
Esse é o ponto. Em 2023, a caixa subiu 37%. Em 2024, 25%. E agora, 39% Essa é uma sazonalidade que tem algumas influências. As pessoas comendo mais, e você tem uma diminuição de oferta. Tem variação? Tem. Mas você tem uma prática de aumento em função da sazonalidade. Agora, a intensidade desse aumento às vezes é influenciada por outros elementos, como uma pequena diminuição de oferta e o aumento do preço do milho.

Podemos esperar certa normalização em breve?
Sim. A gente vê uma maior estabilidade daqui pra diante, especialmente com a chegada da nova safra, de verão, a chamada safrinha. Essa boa oferta de milho vai ter reflexo no preço. Está começando a cair, porque você tem uma boa expectativa de safra. Já que você disse que a primeira pergunta eu ouvi algumas vezes, vou me antecipar a outra.

Sobre o impacto das exportações brasileiras? As exportações para os Estados Unidos cresceram de forma significativa.
Sim. A exportação continua sendo 0,8%, 0,9% da nossa produção. Só que os EUA continuam sendo o segundo maior comprador do Brasil. Essa alta, sim, pode gerar uma certa expectativa, mas a exportação não influi [nos preços internos]. Pelo contrário, ajuda as empresas. Acaba financiando o produto para o brasileiro. Eu diminuo o custo fixo da unidade para o Brasil.

Qual o peso dos insumos no preço final?
No caso do ovo, chega a 80%. Mas além disso nós tivemos o aumento do preço das resinas plásticas. Isso impactou diretamente a venda do ovo. No mês passado, o que mais impactou [a inflação] foi energia, que atingiu a indústria também.

A gripe aviária, que atingiu os Estados Unidos em cheio, preocupa ou está sob controle?
Na produção comercial ela nunca chegou. Agora, já chegou em aves silvestres de fundo de quintal. Mas nunca chegou à produção. O nosso sistema de biossegurança que as empresas fazem é muito eficiente. Aqui, se você tiver um caso, vai ficar isolado num raio de 10 quilômetros. Houve um da Doença de Newcastle, em uma única propriedade [no Rio Grande do Sul, em 2024]. Nós estamos preparados,

Qual é a estimativa para a produção deste ano?
Esperamos atingir 59 bilhões de ovos [com crescimento de 2,4% sobre o ano passado], ou 3,6 milhões de toneladas. São 1,8 mil por segundo, em média. De 30 mil a 35 mil toneladas de exportações [o Brasil é o quinto maior produtor mundial e neste ano o consumo por pessoa deve chegar a 272 ovos, mais de 40 unidades acima da média mundial, segundo a ABPA.]

O presidente da República disse recentemente que estava procurando uma explicação para o preço do ovo.
Eu não comento frases do presidente da República.

Por quê?
Desculpe, mas não podemos politizar um assunto importante como a segurança alimentar.

Mas o setor produtivo tem conversado com o governo sobre a questão?
Fui a reunião com o ministro Fávaro [Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária], que é o nosso grande interlocutor, com Paulo Teixeira [ministro do Desenvolvimento Agrário] também. Mostramos os dados de produção do setor, os impactos. É uma das proteínas mais baratas do mundo, provavelmente a mais barata. O Brasil tem condições naturais boas, que dão mais elementos de competitividade.

Por exemplo?
Com [redução do] imposto de importação de resina plástica. E de aminoácidos que são essenciais para a ração. Na reforma tributária, há um movimento pela antecipação da desoneração dos produtos da cesta básica [o ovo está incluído]. Essa é uma proposta da Abras [Associação Brasileira de Supermercados]. De nossa parte, se o governo entender que existe espaço fiscal, seria uma coisa positiva. Nós vendemos em escala. Não vendemos bolsa, nem carro. Queremos ofertar. Aliás, é por isso que a gente não parou de produzir durante a pandemia.

A expectativa, então, é de acomodação dos preços?
A chegada da safra deve ter um efeito. De quanto vai ser, ainda não posso dizer. Vai depender muito de região. O que eu vejo é que após a Páscoa haverá uma acomodação sazonal, que é o que a gente tem visto nos últimos dez anos.

Com informações de Agência DCNews
Imagem: Shutterstock

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