Nvidia entra na mira do Departamento de Justiça dos EUA acusada de monopólio

O objetivo é se aprofundar sobre as queixas de concorrentes de abuso de mercado

A Nvidia, gigante da fabricação de chips no mundo, está na mira do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que acaba de dar início a uma investigação contra a empresa. O objetivo é se aprofundar sobre as queixas de concorrentes de que a empresa estaria lançando mão de práticas abusivas de mercado.

De acordo com relatos obtidos pelo site The Information, a Nvidia estaria explorando a sua dominância comercial – atualmente, a companhia é responsável por 80% do mercado de chips de Inteligência Artificial – para vender mais chips que alimentam modelos de IA.

Assim, segundo o veículo, o Departamento de Justiça norte-americano estaria investigando a possibilidade de a Nvidia estar pressionando provedores para comprar diversos produtos da marca.

Outra queixa está ligada a alegações de que a empresa cobra mais de clientes que buscam comprar aparelhos se eles optarem por chips de rivais da Nvidia, tais como a Advanced Micro Devices (AMD) e a Intel.

Ainda que não tenha feito comentários sobre as afirmações publicadas pelo The Information, a companhia disse que proporcionará todas as informações exigidas pelas autoridades. Um porta-voz da Nvidia disse à Reuters que a empresa se baseia em décadas de investimento e inovação, simultaneamente obedecendo a lei e garantindo que clientes possam escolher qual solução é melhor para eles.

O The Information aponta ainda que os investigadores buscaram contato com diversos concorrentes da companhia com o objetivo de obter mais detalhes sobre as queixas.

É importante lembrar que a investigação da Nvidia chega em uma época agitada para o Departamento de Justiça norte-americano. Políticos, sobretudo democratas, têm exercido pressão sobre o órgão para aumentar o escrutínio sobre empresas do ramo da tecnologia, à medida que big techs como a Meta e o Google entram na mira.

Agora, ao que tudo indica, é a vez da Nvidia, que pode sofrer sanções em caso de constatação de práticas antitruste e contrárias ao que pregam as prerrogativas mercadológicas atuais.

Com informações de Estadão Conteúdo (Sabrina Brito)
Imagem: Shutterstock

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