O governo do Estado de São Paulo anunciou, no início da tarde desta quarta-feira (3), a suspensão do decreto que determina o fechamento de estabelecimentos de segmentos não essenciais todos os dias de semana, das 20h às 6h, e nos fins de semana e feriados, por 24 horas. As medidas, que estavam em vigor desde 25 de janeiro, eram válidas até o próximo dia 7 de fevereiro, mas deixam de valer no próximo sábado (6).
Em coletiva de imprensa, o governador Joao Doria, a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, e integrantes do Centro de Contingência do Coronavírus informaram que a decisão foi tomada após uma redução gradual e constante dos índices de internação no Estado.
Assim, o atendimento presencial em bares e restaurantes, comércio não essencial, como shopping centers, e serviços, como salões de beleza, volta a ser permitido. As restrições continuam sendo aquelas relacionadas à fase do Plano de São Paulo em que cada região do Estado está.
Crédito para os setores impactados
A secretária Patrícia Ellen também informou que o governo vai anunciar detalhes, na próxima sexta-feira (5), de programas que têm por objetivo apoiar alguns dos setores mais impactados pela crise gerada pela pandemia de Covid-19 – como os de hotéis, turismo, shoppings centers, bares e restaurantes.
Os valores liberados devem chegar a R$ 125 milhões. As linhas virão dos programas Desenvolve SP e do Banco do Povo. De acordo com Patrícia, no caso do Banco do Povo, haverá oferta de crédito a juros que variam de 0,35% a 0,7% – e juro zero para os casos mais graves, numa parceria com o Sebrae.
As dívidas ativas das empresas no Estado de São Paulo também serão suspensas por 90 dias. “A ideia é dar, a esses estabelecimentos, condições para que eles consigam sanar necessidades mais urgentes, como a de capital de giro”, disse a secretária.
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