O secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, destacou a recuperação das exportações brasileiras para destinos como Estados Unidos, que subiu 44,9% em 2021, e União Europeia, que aumentou 32,1%. Houve aumento também nas vendas para a China (28%), que continua sendo o principal comprador dos produtos brasileiros, e para o Mercosul, de 37%.
Ele ressaltou ainda que, depois das frustrações registradas no ano passado por causa de questões climáticas, a safra de grãos deve ser recorde neste ano.
O crescimento das importações brasileiras em 2021, de 38,2%, está relacionado ao aumento na importação de combustíveis e energia elétrica, reflexo da crise hídrica enfrentada pelo País, além de compras de itens como vacina e insumos industriais. Além disso, a desvalorização do real, que deixou mais caros os itens importados, também contribuiu para o resultado.
O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia ressaltou que o aumento na corrente de comércio (soma de importações e exportações) de 35,8% reflete o crescimento das exportações (34%) e a alta “mais significativa” nas importações (38,2%). “Tivemos surpresa positiva nas importações. Há correlação de aumento das importações e recuperação da economia brasileira”, completou.
Balança comercial positiva
Em 2021, as exportações brasileiras superaram as importações, resultando em um saldo positivo de US$ 61,008 bilhões, o maior já registrado em um ano.
O resultado da balança comercial do ano passado foi 21,1% superior ao ano anterior, quando foi registrado superávit de US$ 50,393 bilhões.
Com informações de Estadão Conteúdo
Imagem: EBC