O Brasil vai poder exportar carne bovina e suína processadas para Cingapura, informou o Ministério da Agricultura em nota. O acordo foi negociado pela pasta com a Singapure Food Agency (SFA), com o ajuste do Certificado Sanitário Internacional (CSI).
“Poderão ser exportadas carnes bovinas e suínas processadas, não submetidas à esterilização comercial, após a acreditação do estabelecimento pela SFA”, esclareceu o ministério.
Segundo a pasta, os frigoríficos já podem iniciar o processo de habilitação para o país.
“É mais uma importante conquista para a agropecuária brasileira, pois ampliamos as nossas relações comerciais com um mercado relevante e exportando produtos de maior valor agregado”, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em 2022, Cingapura foi o sétimo destino das exportações brasileiras com o recorde US$ 8,3 bilhões, sendo as carnes o segundo principal produto exportado pelo Brasil para o país, respondendo por 7% dos embarques (sendo 4% de produtos aviários, 2% de suínos e 1% de bovinos). No ano, o Brasil obteve 26 autorizações para exportar produtos a novos mercados.
Carne bovina impulsiona o foodservice no Brasil
Uma pesquisa do Instituto Foodservice Brasil (IFB) em parceria com a Mosaiclab revelou que a carne bovina impulsionou o aumento das compras de operadores do setor associados à entidade, em maio de 2023. O estudo indica crescimento em 40% dos produtos analisados. Além da carne, também azeite, pão de queijo, sal e batata congelada lideraram o aumento. No sentido oposto, extrato de tomate, hambúrguer, pão de hambúrguer, óleo de soja e tempero em pó venderam menos.
No geral, as compras mantiveram o mesmo patamar este mês em relação a abril. Os números também refletem estabilidade quando comparados a maio do ano passado. Já em relação a 2022 e 2021, o setor apresentou crescimento, principalmente, em relação ao período de pandemia, com aumento de 161% na comparação com maio de 2020. Restaurantes tiveram presença dominante entre os operadores do foodservice nos últimos 12 meses, com 60% do share valor. Lanchonetes e padarias registraram 23% e 17% do total, respectivamente.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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