A sexta edição da NBA House está pronta para receber os fãs brasileiros do basquete. Na verdade, nem é preciso gostar muito ou conhecer o esporte para usufruir das experiências disponíveis em 5 mil metros quadrados do espaço. De 8 a 23 de junho, a casa oficial do basketball estará aberta no Parque Villa-Lobos, na região oeste da capital paulista, com entrada pelo portão 1.
O ingresso transporta o visitante para outro mundo. Todos os elementos ali presentes ressoam o estilo de vida compartilhado pela liga internacional. As marcas parceiras, que levaram suas ativações para o local – Sustagen Kids, Gatorade, Hellmann’s, Popeyes, Sadia, Ruffles e XP – alinharam-se à narrativa da empresa para criar espaços de jogos e desconcentração, envolvendo o esporte. As atividades são individuais ou em grupo, para adultos e crianças, e variam entre arremessos e fotos com enterradas. A Budweiser instalou dois bares, sendo um deles dentro da arena e o outro, no food park, na área externa. Há mais duas quadras para jogos do lado de fora. Foram montados dois estúdios para a produção de conteúdos, um da ESPN, canal especializado em esportes, e outro da própria NBA Brasil.
História consolidada com foco em experiências
Desde a sua chegada ao Brasil, em 2012, a NBA conquistou uma base de 53 milhões de fãs no chamado País do futebol. Sem medo da concorrência entre modalidades, para o grupo, o maior ativo é a conexão estabelecida com clientes e fãs da marca. E tornaram-se tão bons nisso que a NBA House é um convite para o lazer e o entretenimento, sim, mas também uma aula magna sobre experiência do consumidor, relacionamento e storytelling. A ativação realizada no Brasil é a maior da liga americana no mundo.
“A gente tem como principal objetivo continuar crescendo a nossa base de fãs. Hoje, temos mais de 53 milhões de brasileiros declarados fãs de NBA. E para chegar a esse número, mais que triplicado ao longo dos anos, precisamos investir, não só da boca para fora, no fan first, quer dizer, no fã no centro do nosso negócio”, explica Rodrigo Vicentini, head da NBA no Brasil.
Segundo o executivo, a companhia traz no DNA o foco no fã, o que se reflete em todos os projetos desenvolvidos da loja ao e-commerce à maior ativação global. Atendendo a um publico bastante exigente, Vicentini destaca que para agradar a esse perfil, com conhecimento dos campeonatos internacionais, é preciso investir assertivamente na ambientação, alimentação, decoração, peças disponíveis para venda ou exibição.
Mas o brasileiro espera mais – e essa característica é sempre destacada por empresários e empreendedores dos mais diversos setores. O que a NBA faz quanto a isso? Entrega o “uau”. “O brasileiro adora ser bem tratado. A gente ama ter uma experiência incrível. E sendo uma marca tão aspiracional, tão querida, não tem como pecar na experiência, e a experiência tem que superar a expectativa“, diz Vicentini.
Com cerca de 31 lojas físicas espalhadas pelo Brasil, incluindo megastore e Arena NBA, todo modelo de negócio foi desenhado para se destacar como ponto de contato com o consumidor. “A hora em que você desenha um negócio com esse mindset muda muito a forma de operar”, complementa o executivo.
E nem por isso a venda deixa de ser prioridade. “Investimos muito na experiência e, com isso, conseguimos fazer com que a venda seja uma consequência. Mas não é uma consequência não prioritária, é uma forma de alavancar ainda mais o volume transacional, ou seja, as pessoas ficam lá duas ou três horas se divertindo, e vão sim comprar a nova jaqueta do Lakers, o novo tênis do Stephen Curry, uma regata nova da Nike. Vão e voltam porque a experiência é muito legal”, comenta.
Conexão de longo prazo com as marcas parceiras
Para fechar as parcerias, a busca é por marcas que agreguem tanto ao negócio, quanto aos clientes. Reuniões são feitas com cada segmento de mercado para entender se a NBA Brasil está preparada para contribuir em cada necessidade, como, por exemplo, rejuvenescer, aumentar o volume de vendas ou engajar digitalmente. “Não existe uma solução igual para todas”, pontua Rodrigo Vicentini.
Assim como o relacionamento com os fãs, a companhia procura estabelecer parcerias duradoras. “A NBA veio pra ficar, não é um investimento de curto prazo, é de longo prazo. Nossos parceiros têm a mesma mentalidade. São contratos de 5 anos com empresas que estão com a gente para ajudar a contar a história do nosso negócio aqui. E cada marca, no seu respectivo território, ajuda demais a contar a marca NBA Brasil afora”.
Atrações anunciadas para 2024
A programação do espaço é extensa. O acesso varia com dois tipos de ingresso: o Fun Day, a partir de R$ 40, e o Game Night, a partir de R$ 180.
Ambos os tíquetes permitem aos visitantes usufruir dos jogos interativos da marca e dos parceiros, da loja de produtos, andar pela arena e assistir às apresentações dos mascotes dos times do Miami Heat, o Burnie, ou do New Orleans Pelicans, o Pierre The Pelican. Haverá também apresentações da equipe de dança do Washigton Wizards e do Golden State Warriors, além do show das equipes de enterradas do Houston Rockets, o Anti-Gravity, e do Indiana Pacers, o Power Pack.
As atrações não se apresentam no mesmo dia. É preciso conferir na programação disponível no site da NBA House.
Como diferencial, o Game Night garante assistir aos jogos finais da liga mundial de basquete na arena. Nos Estados Unidos, são sete jogos e a previsão é de que os quatro primeiros, entre Boston e Dallas, sejam transmitidos na NBA House, na supertela de led sobre o palco. Se ninguém ganhar os quatro jogos consecutivamente, os demais também serão transmitidos.
São esperadas 45 mil pessoas ao longo do mês de junho.
Imagens: MERCADO&CONSUMO