As compras realizadas por plataformas de e-commerce atingiram um faturamento de R$ 80,4 bilhões no primeiro semestre deste ano. Os dados são de um estudo realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e mostram que esse faturamento no comércio eletrônico representa um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Alguns indicadores econômicos, como a queda dos juros, da inflação e outros, podem contribuir ainda mais para o aumento das vendas no e-commerce no período. “Isso confirmaria a expectativa de atingir os R$ 185,7 bilhões até o final de 2023. Mas o resultado ainda vai depender da boa performance nas vendas com a Black Friday e o Natal, datas importantes para o segundo semestre”, explica Mauricio Salvador, presidente da ABComm.
As compras online atualmente correspondem a mais de 10% de todo o setor de varejo no Brasil. No ano de 2022, as vendas totais registradas no comércio eletrônico brasileiro atingiram a marca de R$ 169,6 bilhões, mostrando um crescimento de 5% em comparação ao ano anterior. Isso se traduziu em aproximadamente 368,7 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 460 por cliente.
Os setores que se destacaram em vendas incluíram eletrodomésticos, moda, alimentos e bebidas, eletrônicos, telefonia, artigos para casa e decoração, informática, entre outros.
PMEs
Com a estratégia de utilizar as redes sociais para aumentar as vendas, as PMEs do setor varejista registraram um total de 1,5 milhão de pedidos no e-commerce em 2023, conforme apontado pelo levantamento realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online. De acordo com esses dados, houve um salto de 243% em comparação com 2020, quando foi registrado um total de 437 mil pedidos através do e-commerce gerado diretamente pelas redes sociais.
No início do ano, a Nuvemshop divulgou um levantamento que mostra as seguintes porcentagens de pequenos e médios empreendedores do varejo online que criaram conteúdo para suas marcas nas redes sociais em 2022:
- Instagram: 97%
- Facebook: 71%
- WhatsApp: 63%
- TikTok: 33%
Com informações de Mercado&Tech.
Imagem: Shuttestock