Os indicadores de desempenho são bastante utilizados nas empresas atualmente. Algumas são bem agressivas no uso dessa ferramenta. Mas para que servem exatamente esses indicadores? Eles realmente conseguem avaliar o desempenho de um grupo de pessoas? De um processo? De uma empresa? Vale a reflexão.
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O termo em inglês KPI – Key Performance Indicators, aparece em todos os lugares para medir as ações executadas pelas empresas. O primeiro desafio é saber como definir os KPIs para cada um. Os indicadores estão alinhados à estratégia da empresa? Têm interferência direta no trabalho que você desempenha? Você acredita que esses indicadores refletem o seu desempenho? Em artigo publicado pela Endeavor, uma primeira sugestão é classificar seus indicadores em alguns grupos: produtividade, lucratividade, qualidade, capacidade, inovação – não precisamos ter indicadores para todas as classificações, mas pode ajudar a definir aqueles que realmente fazem sentido ter como meta.
Por outro lado, nem sempre os indicadores são claros e como atingí-los é sempre uma discussão importante. As vezes, a complexidade está em desmembrar um indicador de desempenho em ações que possam direcionar o seu alcance. Por exemplo, Giro de Estoque é um importante indicador de desempenho para muitas empresas, mas quais ações são necessárias para atingir esse indicador, formado por dois importantes números – venda e estoque? Parece simples, mas não é.
OTIF – On time in Full, também é outro indicador bastante usado, que mede quanto os seus pedidos de venda estão sendo entregues aos seus clientes e se estão dentro do prazo acordado.
Enquanto isso, encontramos empresas com uma quantidade de indicadores de desempenho tão grande e sem sentido. Quem vai avaliar e analisar 800 indicadores de desempenho, por exemplo? Ninguém. Tá certo, contra números não há argumentos, porém as ações é que devem e podem ser levadas em consideração na avaliação de desempenho de um processo, de uma equipe e um indivíduo.
As ferramentas atuais para medir os indicadores de desempenho estão cada vez mais simples e de fácil acesso. Usem-as! Enfim, sem metas fica um pouco mais difícil chegar a atingir seus objetivos, sejam eles pessoais ou profissionais. Persigam-os com intensidade e perseverança, assim serão alcançados!
Giuliana Grinover (giuliana.grinover@agrconsultores.com.br) é sócia e head da Consultoria GS&AGR