“O impacto da automação Android no varejo”

Executivos do mercado financeiro debatem, durante o Transire Day, o impacto do Android e da IA no sistema de pagamento

A automação comercial integrada ao sistema Android tem transformado o varejo, simplificando e otimizando operações. Mas quais serão os próximos movimentos dos adquirentes nesse cenário?

Essa questão foi debatida no painel “Automação Comercial e Android: quais os próximos movimentos dos adquirentes para esse elo de mercado?”, realizado durante o Transire Day, evento de lançamento de soluções de automação e meios de pagamento da marca.

O painel reuniu Ricardo Maffetano, senior head da Auttar e Getnet; Daniel Queiroz, executive partnership manager da Cielo; e João Barcelos, diretor do Stone Partner Program. O debate também contou com a presença de Gilberto Novaes, fundador da Transire, e foi mediada por Débora Alfano.

No Brasil, já existem diversos modelos de automação que tornam as operações mais ágeis, como totens de autoatendimento, biometria facial e pagamentos facilitados, incluindo o Pix e os pagamentos por aproximação. “Isso nos diferencia de outros países, como os Estados Unidos”, comentou Maffetano.

A flexibilidade do Android foi destacada como um fator-chave para transformar a experiência do cliente, viabilizando soluções mais personalizadas e adaptáveis às demandas do mercado.

Sobre as tendências que devem ganhar força nos próximos anos, Daniel Queiroz ressaltou o avanço das software houses no setor de pagamentos. Ele comparou essa evolução com a transformação dos dispositivos tecnológicos: no passado, as pessoas usavam aparelhos específicos para GPS e câmeras fotográficas, enquanto hoje tudo isso está integrado ao smartphone. O mesmo acontece com os meios de pagamento, que evoluíram do dinheiro físico para os cartões e, agora, para os pagamentos por aproximação e o Pix.

Inteligência Artificial e o futuro dos meios de pagamento

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tem se consolidado como uma aliada no setor de meios de pagamento, transformando a forma como as transações são realizadas, monitoradas e protegidas. Sua capacidade de processar grandes volumes de dados e identificar padrões está trazendo melhorias significativas em segurança, eficiência e na experiência do usuário ao longo de toda a cadeia de pagamentos.

Durante o painel de encerramento do Transire Day, intitulado “Como as subadquirentes conseguem impulsionar novos empreendedores e facilitar o arranjo de pagamentos?”, executivos do setor discutiram os avanços dessa tecnologia. Participaram do debate Leonardo Gomes, CEO da Paytime Brasil; Daniel Flores, diretor-executivo de Pagamentos da Adiq; e Rodrigo Rasera, CEO da Cappta, com a presença de Gilberto Novaes, fundador da Transire, também com mediação de Débora Alfano.

A Inteligência Artificial é vista como uma das grandes aliadas da evolução no setor de meios de pagamento. Gilberto Novaes destacou que, embora exista receio em relação a essa nova tecnologia, ela pode ser utilizada para otimizar processos e reduzir custos. “Ela [a empresa] vai conseguir um objetivo muito importante, que é a redução de custos. Hoje, tudo está muito caro no Brasil: a mão de obra está cara, o investimento em hardware está caro”, afirmou Novaes.

Contudo, a redução de custos não é o único benefício que a IA pode oferecer aos negócios. Daniel Flores explicou que a IA preditiva desempenha um papel importante na detecção de fraudes. “A Inteligência Artificial preditiva ajuda a evitar fraudes, por exemplo. Ela nos permite identificar potenciais problemas de fraude em um registro rápido”, disse Flores.

Flores também comentou sobre o papel da Inteligência Artificial generativa (GenAI) na prevenção de fraudes, destacando sua capacidade de aprender e detectar problemas antes que ocorram. “Ela [GenAI] já aprendeu bastante coisa e agora está sabendo detectar antes de acontecer. É algo realmente impressionante”, acrescentou.

O Pix por Aproximação, uma das grandes novidades no setor de pagamentos, também foi abordado como o futuro da tecnologia. “Acho que isso está em evidência para todo mundo. Se não nos prepararmos rapidamente, como provedores de soluções, podemos acabar perdendo as transações de débito”, afirmou Flores.

O CEO da Paytime Brasil também compartilhou os desafios enfrentados pela empresa, como o esforço para proporcionar uma remuneração maior aos parceiros. “Esse mercado envolve muitos custos. É um setor caro de se participar, mas estamos tentando reduzir custos para conseguir oferecer uma remuneração mais competitiva aos nossos parceiros, para que eles continuem crescendo”, destacou Gomes.

Felipe Mario
Imagem: Mercado&Consumo

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