O live commerce, modalidade de vendas por meio de vídeos ao vivo, é uma das tendências recentes no varejo atual que ganhou espaço durante a pandemia. Com as pessoas passando mais tempo em casa e, consequentemente, em seus celulares, as transmissões ao vivo ganharam volume e espaço na rotina do consumidor.
Apesar de recente, o novo modelo já apresenta resultados que comprovam sua eficácia, principalmente se comparado com métricas do e-commerce tradicional. Segundo pesquisa feita pelo Grupo Bittencourt, consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão, a taxa de conversão do live commerce é de 16%, enquanto a do e-commerce tradicional é de 2%.
“Numa sessão de live commerce a atenção do consumidor está direcionada para o conteúdo apresentado. É uma entrega completa de experiência e relacionamento com conexão real e instantânea com os consumidores”, explicou Lyana Bittencourt, CEO do Grupo Bittencourt
O live commerce tem como objetivo resolver um dos principais problemas do varejo, que é transmitir a humanização e a experiência do universo físico para o digital. Por meio do streaming, o consumidor pode interagir ao vivo e ainda comprar em tom de uma conversa comum.
Lyana também destaca as diversas facilidades e funcionalidades deste modelo, como permitir que o cliente compre os produtos na mesma tela em que assiste à live, o check-out descomplicado e todo o conteúdo único da transmissão. “As marcas costumam fazer ofertas exclusivas para a live, ou seja, além de tudo, o consumidor tem o senso de urgência e da escassez da oferta, o que acaba resultado em vendas e resultado para as marcas”, completou Lyana.
Para a pesquisa, a consultoria utilizou como base os resultados alcançados na operação de 2021 da plataforma de live commerce StreamShop. A empresa somou ao longo do ano passado diversas parcerias com grandes players do varejo nacional, como Natura, Vivo, Buscapé, Riachuelo, Banco Inter e Reserva, entre outros.
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