O Great Place To Work, consultoria global que avalia organizações a partir da cultura de confiança, alto desempenho e inovação, divulgou pela sexta vez a lista das melhores empresas para mulheres trabalharem, com dados referentes ao ano de 2022.
Esta edição do ranking contou com 491 empresas inscritas, representando 883.006 funcionários ao todo. O Magazine Luiza despontou em primeiro lugar, desbancando organizações como Grupo Boticário, que ficou em 13º lugar, e Grupo Pão de Açúcar (GPA), que figurou em 18º.
Entre as empresas de porte grande, que possuem entre 1.000 e 9.999 empregados, as primeiras colocadas são: Magazine Luiza, Ernst & Young, Dow, Ticket Log e Banco Bradesco.
Neste ano, 71 empresas foram premiadas. Dessas, 46 estão localizadas em São Paulo, 7 no Rio Grande do Sul, 4 no Rio de Janeiro, 4 no Paraná, 2 no Distrito Federal, Ceará, Minas Gerais, e Santa Catarina, e 1 na Bahia e Goiás.
A pesquisa apresentou organizações de setores diversos. Do total, 20% delas atuam no setor financeiro; 24% no de tecnologia; 10% nos de biotecnologia e farmacêutico; 7% nos setores de saúde e varejo; 6% na indústria; 4% no de agência/mídia; 3% nos de transportes e logística, educação e turismo; e 1% de comércio, energia, serviços profissionais, mídia, telecomunicação e serviços de saúde.
Cultura e valores
No perfil dos funcionários que trabalham nas empresas vencedoras, 34% têm entre 26 a 34 anos, 30% entre 35 a 44, 21% até 25, 11% entre 45 a 54 e 3% acima de 55. O nível de escolaridade apontou 44% com ensino médio completo ou menos, 32% com superior completo, 12% com ensino superior incompleto e 11% com pós-graduação. Quanto ao gênero dos colaboradores, 53% das empresas são compostas por mulheres e 47%, por homens.
O modelo de trabalho também foi levado em conta pela consultoria. Das empresas analisadas, 76% possuem horário de trabalho híbrido, 79% têm horário flexível para funcionários e 10% possibilitam a prática de redução de jornada sem redução de salário.
Atentas às iniciativas ESG, 100% das empresas do ranking possuem algum responsável para combater a discriminação e promover a diversidade e inclusão, 96% têm licença maternidade/paternidade para famílias homoafetivas, 49% contam com salas de lactação permanente e dedicada exclusivamente para este uso e 73% têm programas de contratação e inclusão de grupos minoritários.
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