Podemos dizer que, passados 14 meses do início da pandemia e da primeira determinação de quarentena no Estado de São Paulo, quando tivemos o fechamento total de comércio, turismo e eventos, passamos por mais incertezas do que por ideias claras do que poderia ocorrer. Hoje, temos esperança no combate a esse terrível vírus e a vacina já é uma realidade para a diminuição de novos casos e da mortalidade. Dentre incertezas, certezas, projeções futurísticas, palpites e numerologia, podemos destacar uma verdade absoluta: a organização e realização de eventos corporativos, como convenções, reuniões e treinamentos, se transformaram e não serão realizadas da mesma forma, me arrisco a dizer, nunca mais.
A transformação digital dos eventos já era uma realidade, com várias tecnologias testadas e colocadas em produção, como transmissão simultânea, Realidade Virtual e Aumentada, projeções interativas, mapeadas e holográficas, vídeo mapping, credenciamento por reconhecimento facial, flip charts interativos, APPs, hotsites, RSVPs online, Business Intelligence, gamification, entre tantas outras. Entretanto, em eventos corporativos, essas ainda eram tecnologias pouco exploradas ou utilizadas, ou ainda, me permito dizer, pouco discutidas e implementadas como agentes de transformação com alto impacto na experiência do participante e na jornada percorrida dentro daquele evento. E, como muitos dizem: é na necessidade que nos reinventamos (quase sempre é assim, mas poderia ser diferente).
Um tsunami atingiu em cheio a praia dos organizadores de eventos, clientes e fornecedores. O que fazer? Lembrarmos que essa transformação digital já era uma demanda de um público cada vez mais conectado, digital e engajado, mas projetávamos uma completa mudança desse segmento para os próximos cinco anos. Entretanto, esse movimento foi realizado em cinco meses, de março a julho de 2020. Isso não quer dizer que os eventos presenciais acabarão. Pelo contrário. Acreditamos que voltarão ainda mais fortes, com mais engajamento e principalmente com a certeza de ter um alcance de audiência maior. Não é verdade? Por que fazer uma convenção apenas com parte do time presencialmente, se posso alcançar todos os colaboradores da empresa de forma híbrida?
A migração para eventos virtuais ou híbridos se desenvolveu rapidamente devido a uma necessidade de minimizar os impactos devastadores da pandemia para o mercado de eventos e, é claro, a uma demanda de clientes por continuar seus negócios. Diante desse cenário, vários questionamentos surgiram. Como faremos nossas reuniões? Como faremos nossa convenção? Como podemos expor nossos produtos e serviços a clientes e parceiros? Como engajar o time? Como fazer negócios?
Inicialmente, essas perguntas foram respondidas por uma adesão massiva e jamais vista a aplicações de web meeting, como Zoom, Teams, Webex, Skype, Google Meet, entre outros. Deixamos de fazer “calls” para realizar chamadas de vídeo e as duas perguntas mais realizadas nesse “novo normal” passaram a ser “Você está me ouvindo?” ou “Você vê a minha tela?”.
Neste processo de transformação, o ecossistema se viu diante de uma tomada de decisão. De que forma faremos eventos virtuais ou híbridos com profissionalismo, engajamento, encantamento, excelência na jornada digital, roteirização jornalística, plataforma confiável e estável (afinal, não queremos que no meio do evento virtual simplesmente a transmissão caia e comprometa sua mensagem)?
Como ocorre de forma muito regular em tudo que fazemos pela primeira vez, tivemos muitas dúvidas, cometemos muitos erros e aprendemos com eles. Um erro comum nesse momento, por exemplo, é olharmos mais para o software ou aplicativo, em vez de focar em nossas necessidades e, aí sim, procurar o melhor serviço, software ou aplicativo que atenda a essa necessidade.
Mas, para essa transformação no mercado de eventos corporativos, costumo dizer que todos os stakeholders precisam ter um mindset de startups, ou seja, mais foco no lançamento e na execução, planejamento mais acelerado e com ciclo menor, errando com baixo custo e tomando decisões rápidas. Ou seja, precisa ser ágil.
Na Primetour Eventos & Incentivos, aceitamos o desafio e não esperamos. Somos, antes de mais nada, consultores especialistas que ajudam os clientes a realizarem seus eventos presenciais, virtuais e híbridos com excelência, atentos a todos os detalhes, serviços e inovações que podem fazer de cada evento uma grande jornada de sucesso, impactando diretamente o engajamento, a potencialização de negócios e ROI.
Estamos vivendo um ciclo de grandes transformações em todos os segmentos da economia, nas empresas e em nossa vida pessoal, devido ao impacto da pandemia. A transformação digital e a migração de um ambiente presencial para um virtual no mercado de eventos vieram para ficar, e precisamos ser resilientes, disruptivos e verdadeiros consultores, oferecendo as melhores soluções e suporte para nossos clientes.
Que tal embarcar nessa jornada virtual com a Primetour Eventos & Incentivos?
Alexandre Castro é diretor da Primetour Eventos & Incentivos
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