A evolução da mulher como empreendedora no Brasil vem revelando para a comunidade empresarial características muito benéficas de sua personalidade que impactam positivamente no resultado dos negócios.
No passado a mulher entrava para o mundo dos negócios como empreendedora, formando uma parcela pequena em relação aos homens. Elas ingressavam neste universo muitas vezes por necessidade e para ajudar a complementar a renda familiar. Existia no meio empresarial um preconceito sobre a capacidade da mulher de estar à frente de uma grande corporação, em qualquer segmento, e de sua liderança frente aos demais executivos, e gerar resultados para a empresa.
Hoje a situação é muito diferente, a mulher vem a cada ano ocupando mais espaço nas corporações, de todos os tamanhos, provando sua capacidade para empreender e liderar grandes equipes. A geração baby bommer e a geração X, pessoas que acompanharam a evolução da tecnologia e o impacto no comportamento dos jovens e na competitividade cada vez maior no mercado de trabalho, incentivaram seus filhos pela busca de capacitação, além da oferecida nas escolas, e por uma profissionalização, que garantisse a eles uma posição digna no mercado de trabalho, inclusive às mulheres.
A ampla e irrestrita disponibilidade do conhecimento e de todos os níveis de informações sobre o mundo dos negócios, os cases de empreendedores de sucesso, as startups que em pouco tempo viraram empresas de bilhões de dólares, jovens que entraram para a lista das maiores fortunas do mundo, tudo isso despertou e vem despertando o interesse de milhões de pessoas em todo o mundo, para o empreendedorismo. Nesse contexto muitas mulheres vêm se destacando à frente de negócios próprios, desenvolvidos por elas, sabidamente a maioria atuando em PMEs porém com uma parcela na liderança de grandes corporações. Tudo isso uma grande evolução.
As famílias hoje também têm outro comportamento, impactadas pela evolução da tecnologia e do conhecimento. A responsabilidade da casa passa a ser compartilhada e também a criação dos filhos. A divisão de tarefas não é vista mais com estranhamento e cada vez mais permite que a mulher ocupe outros espaços na sociedade.
O perfil multifacetado, equilibrado e racional da mulher contribuiu para sua capacitação para assumir riscos, muitas estão abrindo mão de seu emprego estável para empreender. Nessa jornada muitas também tiveram muito sucesso. Hoje temos vários cases no franchising de mulheres que começaram com pequenos negócios e atualmente têm uma rede e marcas de grande valor.
A globalização, a evolução da tecnologia e do mundo digital sem barreiras, também contribuiu com essa mudança de comportamento. A busca pela igualdade de direitos se tornou mais difundida e cada vez mais as pessoas se conscientizam da importância dessa conquista. A mulher não busca só um diploma, ela quer se realizar profissionalmente, fazer carreira em empresas de destaque no mercado ou empreender e realizar o sonho do negócio próprio. Ela quer e pode estar onde ela quiser. Cada vez mais ela se empodera de conhecimento e de experiências reduzindo em muito as diferenças do passado e conquistando cada vez mais destaque na sociedade.
LYANA BITTENCOURT, diretora Executiva do Grupo BITTENCOURT, empresa de consultoria especializada em desenvolvimento, expansão e gestão de redes de franquias e negócios, com soluções voltadas para a apoiar as empresas na definição das melhores estratégias para expansão da marca utilizando o sistema de franquias, na capacitação dos franqueados e na gestão da rede de franquias.
O Grupo BITTENCOURT é um ASSOCIADO APOIADOR do ICBB – Instituto Capitalismo Consciente Brasil, com o propósito de apoiar e promover a essência do movimento no âmbito do franchising e das redes de negócios e unir forças para estimular e divulgar bons exemplos empresariais.