Ribus lança primeiro token utilitário imobiliário do muno

CVM reconhece que o token Rib não é um valor mobiliário e poderá estar listado nas principais corretoras

Criada para democratizar o acesso ao mercado dos imóveis a partir dos tokens, a brasileira Ribus lançou o token Rib, primeiro token utilitário imobiliário do mundo. O marketplace da empresa favorece a interação entre os usuários, prestadores de serviços e vendedores de bens de toda a cadeia do setor imobiliário. Utilizando a infraestrutura de blockchain da rede polygon, uma segunda camada da rede Ethereum, o token Rib permite que prestadores de serviços do mercado imobiliário recebam tokens em troca de seus serviços, como, por exemplo, uma obra.

Há dois anos, a Ribus enviou uma tese jurídica à Comissão de Valores Mobiliários destacando que o token Rib é um token de utilidade, portanto não é um valor mobiliário e, dessa forma, não precisaria estar sobre a regulamentação da CVM. O parecer confirmou a tese da Ribus, no sentido de que o Ribtoken não é valor mobiliário. Algo inédito.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que atua de forma independente, apesar de ser vinculada ao Ministério da Economia, e tem como objetivo fiscalizar, disciplinar e normatizar as operações financeiras, inclusive nos mercados primário e secundário, publicou, no último dia 11 de outubro, o Parecer de Orientação CVM 40. O documento torna público o entendimento consolidado do regulador sobre as normas aplicáveis aos criptoativos considerados valores mobiliários.

Segundo Daniel Carius, CVO da Ribus, a decisão da CVM ao reconhecer tratar-se de um token de utilidade é um passo muito importante para todo o segmento. “Essa decisão oficializa a Ribus como a primeira empresa de tokenização voltada ao setor imobiliário do Brasil a conseguir esse parecer. Isso é muito significativo para nós. Com o aval da entidade, não precisamos estar sob sua regulamentação. O parecer concedido à Ribus traz um enorme benefício para o mercado, porque é o órgão fiscalizador tendo o entendimento jurídico da natureza do próprio ativo”, destaca.

Sobre a origem do conceito do token emitido pela Ribus, Daniel faz uma analogia ao modelo de voucher que é muito utilizado nos Estados Unidos e na Alemanha. “O valor das criptomoedas que são utilizadas como voucher está baseado no acesso que ele dá. Esse é o caso da Ethereum. A real usabilidade do Ether é poder acessar o ecossistema da Ethereum e ter acesso à construção de contratos inteligentes dentro desse ecossistema. O Ribus é um utility token da mesma forma que o Ether. A nossa plataforma favorece a interação entre os usuários, prestadores de serviços e vendedores de bens através do token. Toda essa cadeia é do setor imobiliário”, explica.

A relação com a principais corretoras também foi beneficiada com a ação, que pode ser um passo determinante para o futuro do segmento. “Algumas corretoras consolidadas e grandes players do mercado estavam aguardando esse parecer da CVM. A partir de agora vamos avançar muito em negociações com corretoras. Ano passado vários projetos ligados ao setor imobiliário tiveram stop order da entidade. Foram confundidos com ativos mobiliários e precisariam estar sobre a regulamentação e égide da organização. O mercado de token tem dificuldade em se expandir e em crescer porque ele não tem uma regulamentação e as pessoas que começam alguns projetos acabam sendo paradas e impedidas pela Comissão de Valores Mobiliários”, enfatiza o executivo.

O utility token RIB, da Ribus, começou a ser listado na exchange FlowBTC em 18 de julho deste ano e teve mais de 45 milhões de unidades vendidas ainda na pré-venda. Após apenas 4 meses sendo ofertado na FlowBTC, o token RIB já se destaca ao registrar um crescimento de 83% do volume de negociações na janela de setembro para outubro. Somente no último mês de outubro, essa evolução – a maior da história do token dentro da corretora – representa cerca de 170 mil Reais, posicionando o token da Ribus com a maior negociação dentro da Flow BTC, ultrapassando o volume do próprio Bitcoin por alguns dias na corretora.

Para Bruno Faria, COO da Ribus, o token RIB visa estimular novas oportunidades de negócios para os agentes do mercado imobiliário. “A ideia é que cada vez mais as construtoras possam trocar serviços de engenheiro, topógrafo, pedreiro, pintor e outros entes da cadeia por token RIB. Uma grande dor do mercado imobiliário é a não conectividade da cadeia do prestador de serviço até o consumidor final. Agora é possível fazer a ponte entre todos”, destaca o executivo.

Atualmente o marketplace da Ribus já tem mais de 6 mil usuários. Com uma solução de qualidade em termos de inovação, utilidade e benefícios, a empresa iniciou uma nova era de relacionamento entre a tecnologia e o setor imobiliário, tendo como reflexo a valorização do token no mercado, tanto pelas empresas como para as pessoas.

Imagem: Shutterstock

Redação

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