A gigante chinesa de fast fashion Shein espera levantar US$ 2 bilhões e fazer a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) nos Estados Unidos ainda neste ano. As informações ainda não são oficiais – foram dadas por fontes do mercado, de forma confidencial, para a agência de notícias Reuters.
A empresa é, atualmente, uma das preferidas dos brasileiros para compras online. O app da Shein está entre os mais baixados no País e ela tem apostado em pop-up stores em shopping centers em várias regiões.
O sucesso da Shein tem se repetido também em outros países. Fundada em 2008, ela se tornou um dos principais sites de moda do mundo vendendo roupas feitas na China por preços baixos.
Segundo a Reuters, o fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, Mubadala, é um dos principais investidores nesta rodada, assim como os investidores existentes, a empresa de private equity General Atlantic (GA) e o grupo de capital de risco Sequoia Capital China.
Ainda de acordo com a agência, a empresa manteve no mês passado negociações iniciais com vários bancos de investimento para escolher os principais bookrunners para o IPO dos EUA.
Se confirmado, o IPO serviria para testar o apetite dos investidores americanos por empresas chinesas em meio a um mercado de capital volátil e tensões geopolíticas. As empresas chinesas levantaram apenas cerca de US$ 230 milhões em listagens nos EUA no ano passado, uma queda enorme em relação aos US$ 12,9 bilhões em 2021, segundo dados da Refinitiv.
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