A PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações aprovou, em reunião do conselho de administração realizada nesta segunda-feira, 8, um aumento de capital no valor de R$ 16 milhões. O aumento de capital tem por objetivo viabilizar a quitação de débitos em aberto sem a utilização do caixa da empresa, contribuindo para a redução do endividamento e para a adequação da estrutura de capital da companhia.
O aumento de capital será realizado por subscrição privada de novas ações mediante a capitalização de créditos decorrentes de determinadas operações realizadas após o ajuizamento do pedido de recuperação judicial de maneira que representam créditos extraconcursais, que não estão sujeitos aos termos e condições de pagamento previstos no plano da companhia e outras sociedades do seu grupo econômico (do “Grupo PDG”).
De acordo com a PDG, o montante total do aumento capital aprovado foi de R$ 16.057.844,89, mediante emissão para subscrição privada de 15.742.985 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, que conferirão os mesmos direitos atribuídos às demais ações ordinárias de emissão da companhia, pelo preço de emissão por ação de R$ 1,02. O preço de emissão corresponde à média ponderada da cotação de fechamento das ações ordinárias da companhia no ambiente B3 nos 90 pregões antecedentes à data da aprovação do aumento de capital pelo Conselho de Administração.
Os acionistas da companhia terão direito de preferência para subscrição das ações, proporcionalmente à sua participação no capital social da empresa, dentro do prazo de 30 dias contados a partir de 14 de abril de 2025, sendo certo que o prazo findará em 13 de maio de 2025.
Os acionistas que validamente exercerem seu direito de preferência deverão integralizar as ações em moeda corrente nacional no ato da subscrição.
O que é a PDG Realty?
A PDG Realty já foi a maior do setor do País e encolheu após atravessar a recuperação judicial. Recentemente, a empresa causou polêmica ao divulgar um fato relevante comunicando que recebeu uma proposta não vinculante da SHKP, empresa imobiliária de Hong Kong, para aquisição da companhia pelo valor de US$ 29,6 milhões, algo perto de R$ 171,6 milhões. A informação acabou desmentida pela SHKP por meio de nota à imprensa. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo para investigar o caso.
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