Pressionado pelas altas de alimentos e serviços, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fechou o ano de 2022 em 5,79%. Esse é o segundo ano seguido que a inflação oficial do País fecha acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que era de 3,50%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O índice, porém, ficou abaixo dos 10,06% registrados em 2021.
Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a inflação acumulada de 2022 foi puxada principalmente pelos alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 11,64% no ano, acima dos 7,94% de 2021.
Também tiveram impacto importante os gastos com saúde e cuidados pessoais, que ficaram 11,43% mais caros. O grupo de despesas vestuário, por sua vez, teve a maior variação no mês: 18,02%.
Os transportes ajudaram a frear o IPCA de 2022, ao registrar deflação (queda de preços) de 1,29% no ano. Esse grupo de despesas havia acumulado inflação de 21,03% no ano anterior.
O grupo comunicação também fechou o ano com deflação: -1,02%. Os demais grupos apresentaram as seguintes taxas de inflação no ano: artigos de residência (7,89%), despesas pessoais (7,77%), educação (7,48%) e habitação (0,07%).
Com informações de Agência Brasil
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