A Super Estágios, empresa especializada em conectar estudantes ao mercado de trabalho, registrou um faturamento de R$ 164 milhões e conta com 85 unidades em todo o Brasil. Desde sua fundação em 2009, e posterior transformação em franquia em 2015, a empresa já inseriu mais de 2 milhões de estagiários no mercado. A organização planeja expandir para 100 unidades até o final de 2025.
Em 2023, a Super Estágios apresentou um crescimento de 27,02% em relação ao ano anterior, e em 2024, manteve um crescimento de 13%. O uso de tecnologia e inovação tem sido apontado como diferencial para facilitar o processo de recrutamento e conexão entre estudantes e empresas. “Nosso diferencial é estar presente na rotina dos nossos franqueados e oferecer soluções que tornam o processo de estágio mais ágil e eficiente para todos os envolvidos”, afirma João Ferraz, Diretor Institucional e de Expansão da rede.
Com um investimento inicial a partir de R$ 125 mil e um retorno estimado em 18 meses, a franquia tem um faturamento médio mensal de R$ 108 mil, tornando-se uma opção atrativa para empreendedores interessados no setor educacional. Segundo a Associação Brasileira de Estágios (Abres), o Brasil oferece cerca de 1 milhão de vagas de estágio, sendo 740 mil para estudantes do ensino superior e 260 mil para alunos do ensino médio e técnico.
A Super Estágios também participa de eventos importantes no setor, como a ABF Expo e o CONARH, reafirmando seu compromisso com a qualificação e o desenvolvimento profissional.
Número de jovens que não estudam nem trabalham cresce para 5,4 milhões
O número de jovens entre 14 e 24 anos que não trabalham, não estudam nem buscam trabalho cresceu. Se nos três primeiros meses do ano passado o contingente de jovens “nem-nem” somava 4 milhões de pessoas, no mesmo período deste ano alcançou 5,4 milhões.
O levantamento foi feito pela Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego. Os dados foram divulgados durante o evento Empregabilidade Jovem, promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) nessa segunda-feira, 27, em São Paulo.
A subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, disse que esse crescimento se deve a vários fatores e atinge, principalmente, as mulheres, que representam 60% do total desse público.
“Há muita dificuldade de as mulheres entrarem no mercado de trabalho, em especial, mulheres jovens. Por outro lado, há esse apelo para que as jovens busquem alguma outra forma de ajudar a sociedade, que é ter filhos mais jovens, além de um certo conservadorismo entre os jovens que acham que só o marido trabalhando seria suficiente”, afirmou.
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