Quatro em cada dez consumidores paulistas vão comprar presentes neste Dia das Crianças, segundo pesquisa encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) à PiniOn. A expectativa da entidade para a data é de aumento de até 5% nas vendas deste ano, em relação a 2021.
De acordo com o levantamento, 42% dos entrevistados pretendem comprar presentes. Outros 43% disseram que não têm intenção de gastar, enquanto 15% estão indecisos.
Entre os que planejam comprar presentes para a data, 40,8% pretendem gastar mais do que em 2021, enquanto 37,3% não comprarão. Em termos do nível de despesa, a grande maioria (83,1%) pretende gastar entre R$ 50 e R$ 250.
Os entrevistados paulistas têm intenção de comprar em grandes redes de varejo (42,8%) e presencialmente (60%). Os itens mais citados pelos entrevistados são as roupas, os calçados e os acessórios (36,8%), seguido de boneca (19%), bola de futebol (8%), bicicleta (8%) e carrinho (11%).
“Observamos que também diminuiu a importância da intenção de compra de itens eletrônicos como videogame, smartphone, computador, notebook e tablete, repetindo o que foi visto na pesquisa nacional”, comenta Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) da ACSP.
Em São Paulo
Na capital paulista, as intenções se assemelham à pesquisa estadual. Dos entrevistados, 53% pretendem comprar em grandes redes de varejo, de forma presencial (56%) e desembolsar até R$ 250 (83,1%).
As principais diferenças, em relação ao Estado, se referem a uma propensão mais marcada para adquirir presentes: 44% pretendem comprar, 40% não têm interesse e 16% estão indecisos.
Outra diferença importante é que 40,9% das famílias paulistanas pretende gastar menos do que em 2021. Além disso, para alguns itens específicos e de maior valor, tais como patinete, prancha de surfe e viagens, há maior preferência pelo parcelamento.
“As intenções de compras para o Dia das Crianças se parecem ao período anterior ao isolamento social. Do mesmo modo que ocorreu para o País como um todo, as perspectivas de vendas para 2022 são mais favoráveis do que as do ano passado, em função do avanço da ocupação, da injeção de recursos por parte do governo federal e do aumento da confiança do consumidor”, analisa Ruiz de Gamboa.
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