O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, iniciou o mês de novembro em alta de 0,33% , taxa superior à registrada no fechamento de outubro (0,27%). Seis dos sete grupos pesquisados apresentaram avanços e a única exceção foi alimentação, com queda de 0,41%. Esse recuo foi bem mais significativo do que o verificado no último levantamento (0,27%).
A maior pressão sobre a inflação foi mantida pelo grupo despesas pessoais, que indicou elevação de 1,05%. Na apuração passada, esse grupo havia registrado aumento de 0,86%. O orçamento doméstico das famílias com renda entre um e dez salários mínimos também sofreu impacto maior no grupo habitação (de 0,2% para 0,35%).
Em transportes, os preços subiram mais 0,72%, mas em comparação à última pesquisa essa taxa mostra relativa estabilidade dos preços, já que em outubro o índice tinha atingido 0,71%. Em saúde, o IPC teve alta de 1,05%, rompendo a estabilidade que havia sido de 0,56%.
No grupo vestuário, os preços foram corrigidos na média de 0,49%, ante 0,32%, e em educação houve aumento de 0,11%, quase o dobro do ocorrido na medição passada (0,06%).