Diversos setores da indústria estão apostando na modalidade de venda D2C ou “direct to consumer” (direto ao consumidor, em tradução livre) para conectarem suas marcas e produtos diretamente com os consumidores finais. Dessa forma, os produtos chegam aos destinos sem intermediações.
O movimento exige que as empresas realizem investimentos para garantir experiências positivas ao consumidor e linhas de produção, venda e distribuição alinhadas.
“Assim como os lojistas e marketplaces já sabem há muito tempo, a indústria também já percebeu que o sucesso no e-commerce depende da experiência do cliente. Por isso, ter uma jornada de vendas muito bem amarrada é extremamente estratégico para o crescimento em qualquer segmento”, comenta Carolina Pavan, executiva de vendas da Infracommerce.
Com consumidores cada vez mais conectado e dispostos a se aproximarem das marcas, o segmento investe cada vez mais em presença digital. “É, sem dúvidas, uma nova era para as indústrias. Os consumidores querem estar perto das marcas e as marcas devem correr para atendê-los. A indústria deve corresponder às novas expectativas para sobreviver”, explica Pavan.
O setor de marketplace nacional cresceu 3% em relação à 2021, totalizando 135,6 bilhões em vendas. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que analisou o período entre 2010 e 2022, com informações sobre o share de faturamento, vendas no país e o percentual de crescimento anual.
As plataformas registraram crescimento de 8% em 2021, com valor total de 117,6 bilhões em vendas. O share de faturamento dessas plataformas tem aumentado, chegando a 80% em 2022.
“Não tem como fugir do marketplace, por exemplo. De alguma maneira, o seu produto vai chegar até lá, seja por você ou não. Por isso, é importante que as marcas também tenham o controle de seus produtos em todas as praças”, completa.
Com informações de Mercado&Tech powered by Infracommerce.
Imagem: Shutterstock