Segundo o Fórum Econômico Mundial, evento realizado anualmente em Davos, na Suíça, e que conta com a participação de chefes de estado, ministros, representantes de empresas, bancos e diversos grupos sociais, a Quarta Revolução Industrial já começou.
Desde o último ano, os participantes do Fórum têm abordado a questão do impacto na relação entre homens e tecnologia, o que invariavelmente afeta também o comportamento, as expectativas e os objetivos voltados a cada atuação profissional.
Mas, como esse cenário nos afeta no presente?
Hoje, temos muitas vezes como premissa para a qualificação de um bom profissional, elementos que sofrerão mudanças importantes a partir de 2020.
Ao contrário do que muitos procuram afirmar, a tecnologia não substituirá a atuação humana, mas irá transformá-la cada vez mais.
Por isso, competências fundamentais para os dias de hoje, tais como negociação e flexibilidade, deixarão de ser apenas desejáveis, para ocuparem um posto de fundamentais, pois com o ritmo acelerado da obtenção de dados por meio da tecnologia, será possível ter cada vez mais insumos, em um curto espaço de tempo, para atender, de maneira personalizada, a necessidade de cada cliente.
O que isso significa?
A partir de 2020, as competências profissionais serão compostas, exatamente, por competências humanas.
Inteligência Emocional, criatividade, pensamento crítico e gestão humanizada de pessoas serão a chave para que um profissional consiga êxito em sua atuação profissional.
Como podemos nos preparar?
Joe Biden, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, destaca que a tecnologia foi a grande responsável pela mudança no perfil dos empregos.
Segundo Biden, a tecnologia avançada divorciou a produtividade do trabalho, o que significa que o mundo está produzindo mais do que nunca, mas com menos profissionais.
Para nos prepararmos, o economista e diplomata Marcos Troyjo, diretor do BRIClab da Universidade de Columbia, afirma que a solução está em aumentar os investimentos em treinamento para preparar verdadeiramente os colaboradores para estes novos desafios.
Uma questão é unânime entre todos os que participam do Fórum Econômico Mundial anualmente: a mudança não vai esperar por nós!
Por isso, líderes empresariais, educadores e Governos vão precisar ser proativos na melhoria das competências e na reciclagem/formação das pessoas no presente, para que todos possam se beneficiar da Quarta Revolução Industrial.
Pense nisso!