O Pix enfrentou problemas de funcionamento nesta segunda-feira, 14. Relatos de usuários do sistema apontaram que não não era possível fazer transferências em diferentes instituições financeiras.
O Banco Central (BC) confirmou que “problemas técnicos” no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) afetaram o funcionamento do Pix, mas, segundo a autarquia, o problema já está resolvido.
Pico de reclamações
Na ferramenta online Downdetector, que compila reclamações sobre mal funcionamento de serviços online, houve um pico de reclamações às 10h48 desta segunda-feira. O padrão se repete entre os maiores bancos do País e fintechs, o que indica que o problema é mais amplo.
O Itaú informou ter identificado uma instabilidade no sistema do Pix. “O banco acompanha de perto o processo de normalização com o Banco Central e orienta que os clientes não refaçam as transações em caso de erro na operação”, disse a instituição.
A reportagem procurou os demais entre os principais bancos do País e o BC e publicará os posicionamentos assim que forem enviados.
5 bilhões de transações via Pix por mês
Apesar de não ser o meio de pagamento mais utilizado no País – o posto pertence ao cartão de crédito -, o Pix é o que mais cresce na preferência do brasileiro. Mais de 90% da população adulta no Brasil utiliza o Pix, o que representa cerca de 160 milhões de pessoas. Entre as empresas, 17 milhões (77%) delas inseriram a ferramenta como alternativa de pagamento.
Em média, são realizadas 5 bilhões de transações via Pix todos meses. No último dia 6 de setembro, o BC registrou novo recorde, somando 227,3 milhões de operações em um único dia.
O volume de transações via Pix entre pessoas e entre pessoas e empresas empatou, pela primeira vez este ano, em 48%. A expectativa é de que as operações entre pessoas e empresas representarão mais da metade das transações no próximo ano.
Entre os big numbers, Com informações de Estadão Conteúdo (Matheus Piovesana)
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