O Commerzbank obteve na Alemanha uma licença que permite a custódia de serviços de criptoativos como fator facilitador para outros serviços de ativos digitais.
De acordo com o banco, seu primeiro passo será “estabelecer uma plataforma segura e confiável com total conformidade regulatória para apoiar seus clientes institucionais, fornecendo custódia para criptoativos baseados na tecnologia blockchain”.
O blockchain é um sistema de armazenamento de dados que garante segurança, agilidade e transparência para transações de todo tipo. O conceito fundamental em todos os setores da sociedade foi um tema amplamente discutido na 5ª edição do evento “Quando os presidentes se encontram“, em 2021, realizado pela Gouvêa Ecosystem e mediado pelo fundador e CEO Marcos Gouvêa de Souza.
“Agora que recebemos a licença, alcançamos um marco importante. Isso destaca nosso compromisso contínuo com a aplicação das mais recentes tecnologias e inovações e constitui a base para apoiar nossos clientes nas áreas de ativos digitais”, comentou Jörg Oliveri del Castillo-Schulz, diretor de Operações do Commerzbank, em comunicado.
No Brasil, o Banco Central (BC) planeja regular os criptoativos no País com objetivo de limitar os riscos de sistemas virtuais sem administração centralizada, ao mesmo tempo em que tentará não impedir o surgimento de novidades no setor. O BC informou que a Receita Federal e a Comissão de Valores Mobiliários também participarão do processo, de forma “transversal e coordenada”.
No fim do ano passado, a Lei 14.478 trouxe diretrizes para a prestação de serviços de ativos virtuais no país. Em junho, o Decreto 11.563 estabeleceu o Banco Central como o órgão competente para regular o setor.
Com informações de Estadão Conteúdo (Isabela Moya)
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