O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quarta-feira, 16, ter aprovado um crédito de R$ 30 milhões para a expansão dos negócios da empresa Chilli Beans, varejista que comercializa óculos escuros, e de seus franqueados.
Segundo o banco de fomento, os recursos têm como objetivo o financiamento a capital de giro.
O crédito prevê repasses da companhia a micro, pequenas e médias empresas de sua cadeia produtiva, mas que não pertencem ao grupo.
“Com o limite de crédito, a empresa poderá repassar os recursos para cerca de 235 franqueados que atuam em diversas regiões do país. O objetivo é oferecer suporte financeiro para que esses pequenos empresários possam investir em seus negócios, realizar melhorias e até mesmo expandir operações. Estima-se que essa ação possa gerar até 700 novos postos de trabalho até o ano de 2029”, justificou o BNDES, em nota distribuída à imprensa.
Foco em franquias
Com 25% de market share no Brasil, a Chilli Beans aposta na conexão emocional que a marca gera com seus consumidores e parceiros para o crescimento da rede, que já conta com quase 1.400 pontos de venda espalhados por 22 países, entre eles alguns países do Oriente Médio, como o Kwait.
Ao perceber a diferença entre ser dono de lojas e um franqueador, Caito decidiu vender todas as lojas própria para franqueados e concentrar esforços no fortalecimento do conceito de marca e no suporte aos parceiros. Esse movimento que abriu oportunidades para a marca crescer de forma acelerada. “São negócios completamente diferentes. Quando achei onde colocar minha energia, meu negócio explodiu”, diz Caito.
Com mais de 900 municípios ainda sem a presença da marca, a Chilli Beans tem levado contêineres sustentáveis feitos de plástico reciclado aos municípios onde não tem lojas, com planos de chegar a mil contêineres.
Além de ser a primeira empresa a tirar a vitrine das lojas, a marca criou um espaço físico para o vendedor fazer venda online dentro da loja. Junto com a expansão física, a Chilli Beans segue investindo em tecnologia, como o provador virtual, que aumenta as vendas online em 45%. Durante a pandemia, o comércio online cresceu de 3% para 18%.
Com informações de Estadão Conteúdo (Daniela Amorim).
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