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Home Artigos

Empresas estão recuando na agenda ESG ou vivemos um freio de arrumação?

Hugo Bethlem de Hugo Bethlem
16 de maio de 2025
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 5 minutos
Empresas estão recuando na agenda ESG ou vivemos um freio de arrumação?

Devido ao segundo mandato do presidente americano Donald Trump, iniciado agora em 2025, vemos, a cada dia, empresas dos Estados Unidos e suas sucursais pelo mundo dando um grande passo atrás, principalmente na agenda Social de Diversidade, Equidade e Inclusão e na agenda Ambiental de Descarbonização e combate às Mudanças Climáticas, com a retirada, novamente, do país do Acordo de Paris. Vejo com preocupação, mas não com desespero, pois muitas dessas empresas nunca, na verdade, acreditaram nesses pilares do ESG e, como não têm um propósito claro, praticaram muito socialwashing e greenwashing.

Desta forma, apenas voltam à sua realidade de “business as usual”, ou seja, um capitalismo de shareholders, focado na máxima de Milton Friedman: “A única responsabilidade social das empresas é a maximização do lucro e retorno do acionista”.

Fazer negócios, explorando os demais stakeholders, como colaboradores, fornecedores e até clientes, em favor dessa maximização do lucro apenas para o acionista, tem ditado a grande maioria dos negócios no mundo há mais de 50 anos. Por sua vez, isso tem sido também a grande causa do aumento da desigualdade social e das mudanças climáticas, nas quais o presidente Trump e seu grupo não acreditam.

Como os EUA são o berço do capitalismo de raiz, por que não voltar a agir como sempre foi: mais fácil e mais lucrativo no curto prazo? A sustentabilidade da empresa não é problema dos CEOs de plantão, considerando o fato de que seus fartos bônus estão atrelados a esses mesmos resultados de curto prazo. Para piorar, grande parte do mercado financeiro acredita e apoia esse comportamento, pois, melhor que investir em ações, a Bolsa se tornou um “grande cassino”, onde se especula, “apostando” nos resultados do trimestre. Afinal, o longo prazo não interessa a quem pode ter ganhos imediatos.

Sim, praticar um capitalismo de shareholder gera mais resultado no curto prazo para um pequeno grupo em detrimento da maioria. Por outro lado, praticar um capitalismo para stakeholders, em que todas as partes envolvidas ganham, gera muito mais resultado no longo prazo, tornando as empresas mais resilientes e sustentáveis. Mas quem quer esperar?

O ser humano tem uma enorme dose de ego. Dessa forma, o binômio egocentrismo x escassez tem prosperado no curto prazo: quando mais egoísta e mais escasso, maior o ganho insustentável no curto prazo, mas que agradada a muitos.

Gus Speth, advogado ambientalista americano, disse: “Acreditava que os principais problemas e desafios ambientais e sociais eram: as mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, o colapso do ecossistema e a desigualdade social. Mas esses problemas talvez pudessem ser solucionados em 30 anos, graças aos cientistas, acadêmicos, empresas, governos, Inteligência Artificial e computação quântica. Descobri que estou errado, pois o verdadeiro problema é a apatia, o egoísmo e a ganância das lideranças corporativas e governamentais.”

O Financial Times, publicado em 8 de junho de 2024, comparou os investimentos ESG ao boom das pontocom, alertando sobre uma possível bolha. A queda no número de fundos ESG foi atribuída à Regra de Nomes, alterada pela SEC, que combate o greenwashing. Fundos ESG agora devem garantir que 80% de seus investimentos estejam alinhados com seu selo ESG. Isso levou alguns patrocinadores a remover seus selos ESG, em vez de reestruturar portfólios, promovendo maior clareza e transparência.

A distinção entre investidores tradicionais e ESG tornou-se tênue, com sobreposição significativa em suas prioridades. A integração das considerações ESG nas estratégias de investimento tradicionais destaca a importância contínua das práticas comerciais responsáveis.

No Brasil a Fama Investimentos, do Fabio Alperowitch, tem focado em aplicar e demonstrar que fundos ESG podem ter retorno tão bom ou melhor que os fundos comuns, com uma diferença impactante: “O investimento de impacto não visa maximizar retornos financeiros de curto prazo, nem se trata de externalidades positivas ocasionais geradas por investimentos tradicionais. Caracteriza-se pela intencionalidade — a busca clara por resultados socioambientais — e pela mensurabilidade. Na prática, isso significa definir metas estruturadas desde o início e acompanhar o progresso por meio de metodologias personalizadas. Em nosso Fundo de Sociobioeconomia, isso inclui KPIs como taxas de juros efetivas, em comparação com as referências de mercado, aumento da renda de comunidades tradicionais, hectares de ecossistemas preservados; e redução da dependência de agiotas por meio do acesso direto ao mercado. No Fundo de Recuperação Climática, aplicamos uma metodologia de classificação de temperatura para estimar o alinhamento de cada investimento com as trajetórias globais de descarbonização, garantindo que o impacto climático esteja inserido no cerne de cada tese de investimento.”

ESG se torna real

ONGs e profissionais de sustentabilidade defendem a integração do ESG à estratégia de negócios, e 90% concordam que isso está mudando práticas empresariais. Apesar da colaboração com outras áreas, as estratégias ESG iniciais eram teóricas, não práticas, e muitas vezes ignoravam as realidades comerciais, os custos de relatórios e o impacto de eventos globais nas metas.

Acredito que, após a pandemia do covid 19, o ESG foi muito mais usado como uma forma de comunicação, um exercício de marketing, que gerou grandes problemas de imagem, relativos à socialwashing e greenwashing,. No entanto, evoluiu para ser mais sobre ações e iniciativas verdadeiras, éticas e transparentes. Desta forma, empresas que não tinham consistências em suas áreas ou não souberam sustentar os programas frente às cobranças do mercado financeiro e concorrência, decidiram recuar.

Onara Lima, conselheira consultiva do Capitalismo Consciente Brasil, escreveu no LinkedIn, sobre uma declaração da Blackrock, maior gestora de recursos do mundo no contexto da Inteligência Artificial e seu crescente uso exponencial: “Sem investimentos maciços em geração e transmissão de energia, vamos enfrentar uma troca inaceitável: quem usa a eletricidade: pessoas ou máquinas? E uma sociedade que opta por resfriar seus servidores, enquanto seus cidadãos sufocam – ou congelam – errou fundamentalmente em suas prioridades.”

Em 2022, o CEO Larry Fink afirmou que “riscos climáticos são riscos financeiros e para o negócio”. Devido ao movimento anti-ESG em algumas empresas e estados americanos, ele parou de manifestar publicamente seu apoio à agenda ESG. Ele também destacou a importância de as empresas terem um propósito que vá além do lucro financeiro, considerando todos os stakeholders, promovendo DE&I e combatendo as mudanças climáticas.

Nas palavras do CEO de uma empresa da Inglaterra: “Integrar perfeitamente metas de sustentabilidade à nossa estratégia abrangente pode ser desafiador devido às prioridades conflitantes e pressões de lucro a curto prazo. Portanto, preciso manter um diálogo aberto com as principais partes interessadas (stakeholders), nos níveis de conselho e diretoria executiva, para demonstrar como práticas sustentáveis podem gerar valor e crescimento a longo prazo.”

Motivo para otimismo?

Apesar dos obstáculos que afetam o progresso das metas ESG de diversas organizações, os membros do Conselho de ESG da Ipsos (instituto de pesquisas francês) “continuam a ver um papel significativo no ESG para os negócios atuais. Eles percebem que as empresas têm capacidade de influenciar as mudanças sociais em seus países e apoiam que as organizações se posicionem sobre questões sociais.

Embora haja comentários na mídia sobre uma eventual reação negativa da sociedade civil, existem indicadores que mostram que muitos públicos-alvo continuam receptivos e favoráveis a empresas responsáveis: 70% das pessoas discordam que seja mais seguro evitar comentar sobre questões sociais, em vez de arriscar possíveis danos à reputação das empresas.

Desenvolver uma estratégia ESG eficaz é complexo. Os líderes de sustentabilidade devem focar em questões relevantes, ter uma correta matriz de materialidade para suas empresas e stakeholders, onde tenham credibilidade e possam gerar impacto.

A jornada é numa única direção. As empresas devem praticar os pilares ESG, como a licença para operar no planeta Terra, sendo fundamental, na geração de suas receitas, lucros e retornos.

Não podemos mais focar apenas nos resultados financeiros; nosso negócio exige que tratemos das questões sociais e ambientais com a mesma responsabilidade e transparência.

Hugo Bethlem é presidente do Capitalismo Consciente Brasil.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Envato

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Hugo Bethlem é senior advisor para varejo na Alvarez & Marsal Performance, presidente do Capitalismo Consciente Brasil e mentor de executivos e startups.

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