A Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) informou nesta sexta-feira, 16, que concedeu a habilitação de 20 frigoríficos, de sete países, que atendem aos requisitos para exportar carne bovina, suína e de aves à China. Os nomes das empresas não foram divulgados e não há frigoríficos brasileiros na lista de habilitações.
Para a importação da carne de aves, o órgão habilitou cinco empresas que se dividem entre Rússia e Tailândia.
A Gacc aprovou ainda o registro de 15 empresas de carne (13 de bovinos, uma de aves e uma de suínos), entre Itália, Rússia, Argentina e Países Baixos, que atendem aos requisitos para operar na China.
Desde meados de 2020, com o agravamento da pandemia, a China mudou o seu esquema de importação de carnes e iniciou uma série de suspensões temporárias de compras de vários países, que vem enfraquecendo conforme o país tem retomado a abertura econômica e afrouxado as medidas de segurança em virtude da pandemia de covid-19, motivo alegado extraoficialmente pelo governo chinês.
Retomada de importações do Brasil
A Administração Geral das Alfândegas da China (Gacc) afirmou, em comunicado, que o sistema brasileiro de prevenção e controle da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença conhecida como “mal da vaca louca”, está em conformidade com os requisitos de quarentena e saúde do país asiático e, diante isso, poderão ser retomadas as importações de carne bovina desossada com menos de 30 meses de idade a partir desta quinta-feira, 23. As vendas de carne bovina brasileira ao país asiático estavam suspensas por autoembargo do Brasil desde 23 de fevereiro, quando houve a detecção, no Pará, de um caso isolado e atípico de EEB.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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