Walmart cria sua própria IA para oferecer experiência hiperpersonalizada no físico e virtual

O plano é lançar uma versão inicial no fim de 2025

Buscando personalizar as buscas dos consumidores que acessam seu site, a gigante varejista norte-americana Walmart anunciou que está desenvolvendo seu próprio modelo de Inteligência Artificial (IA). Nomeada Wallaby, a tecnologia combina ferramentas de IA e realidade aumentada para criar uma experiência hiperpersonalizada nos ambientes físicos e virtuais da empresa. O plano é lançar uma versão inicial no fim de 2025.

A nova investida começa com um modelo de linguagem específico para o varejo, um LLM (grande modelo de linguagem). Ele foi treinado com mais de 20 anos de dados da varejista e pode ser combinado a outros modelos para gerar respostas diferentes, dependendo do contexto. A tecnologia também é programada para responder em um tom que esteja alinhado com os valores centrais da companhia.

“Uma barra de pesquisa padrão não é mais o caminho mais rápido para a compra. […] Precisamos usar a tecnologia para nos adaptar às preferências e necessidades individuais dos clientes”, disse Suresh Kumar, diretor global de Tecnologia e diretor de Desenvolvimento da Walmart Inc em nota oficial.

Uma das aplicações para o novo modelo é um chatbot de atendimento ao cliente, uma versão mais personalizada do antigo assistente. Agora, ele reconhece o cliente desde o início e vai além de apenas entender a intenção do consumidor, passando a executar ações como localizar pedidos e gerenciar devoluções.

“Nos testes, os clientes relataram uma experiência mais tranquila e que os ajudou a resolver seus problemas de forma rápida e independente”, afirmou a empresa em nota.

Experiência aprimorada

Além das plataformas de atendimento, os sites e outras experiências da companhia também ganharão apoio da IA, tudo para prever o tipo de conteúdo que os consumidores gostariam de ver no site. A tecnologia será lançada inicialmente nos mercados do Canadá e México, além dos Estados Unidos.

“O Walmart criará uma página inicial exclusiva para cada comprador, tornando a experiência de compra online tão personalizada quanto entrar em uma loja projetada exclusivamente para cada cliente”, informou a nota da varejista.

Para fechar o pacote de investimentos em tecnologia, o último foco do Walmart é a realidade aumentada (RA). A varejista desenvolveu uma plataforma chamada Retina, que permite à empresa se conectar com clientes em novos ambientes e momentos onde não havia contato anteriormente, que vão desde jogos, onde será possível interagir com o público mais jovem, até as lojas físicas, onde ajuda a imaginar itens como móveis no ambiente de casa.

O ano fiscal de 2024 foi encerrado em 31 de janeiro deste ano. Em 12 meses, o faturamento de US$ 648,1 bilhões foi 6% maior que o do ano fiscal anterior (encerrado em janeiro de 2023). Do total, US$ 642,6 bilhões vieram de vendas líquidas e US$ 5,5 bilhões de associados. O resultado operacional ajustado foi de US$ 27,1 bilhões, um aumento de 10,2% em relação ao período anterior. Os resultados incluem as operações do Sam’s Club.

No relatório de apresentação de resultados, o presidente e CEO do grupo, Doug McMillon, afirmou que, apenas no trimestre entre novembro de 2023 e janeiro de 2024, a receita com e-commerce somou US$ 100 bilhões. O grupo, fundado em 1962, tem 255 milhões de clientes, mais de 10,5 mil lojas, 2,1 milhões de associados e atua em 19 países.

Com informações de DC News.
Imagem: Shutterstock

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