Ações de impacto socioambiental em 2024: comece pelo seu porque

Ações de impacto socioambiental em 2024: comece pelo seu porque

O ano de 2024 promete ser aquele em que será impossível ignorar o ESG. Depois de um 2023 cheio de eventos climáticos drásticos e uma Conferência do Clima (COP28) histórica, aqui estamos já de olho no que virá em 2025 com a COP30. O evento, que acontecerá pela primeira vez na Amazônia, já movimenta as empresas brasileiras, a partir deste ano, que querem ter o que mostrar a líderes globais em áreas ligadas à sustentabilidade.

Embora o tema do clima apareça de forma mais latente, é bom lembrar que a ideia de impacto socioambiental é ampla e engloba também o compromisso da empresa com as pessoas ao seu redor, assim como sua governança. E, diante de uma pauta tão ampla, algumas empresas podem se sentir perdidas sobre por onde começar a planejar sua estratégia de impacto socioambiental.

A resposta mais rápida para esse impasse é: comece descobrindo sua causa. O que pulsa como urgente para o seu negócio? Para além do lucro, é claro. O que impacta sua operação e, ao mesmo tempo, importa para os seus clientes, colaboradores e investidores?

Lançado em dezembro de 2023, o #CanvasESG – um playbook desenvolvido pelo Grupo de Estudos Avançados em ESG & Estratégia Criativa #ESGpraJÁ – sugere começar pela seguinte pergunta: para quem estamos criando valor? A ideia é utilizar o questionamento como ponto de partida para identificar oportunidades de resolução de problemas, dores e expectativas dos stakeholders.

O que vem depois disso é uma jornada e tanto. É preciso identificar ações práticas, fazer as parcerias certas, envolver a comunidade e os colaboradores, prestar contas. Mas, esse é um texto sobre como começar e nada acontece se a liderança não se debruçar sobre uma investigação sincera e uma definição clara do seu porque.

Acabamos de virar o ano e o carnaval ainda nem passou: é tempo de começar a planejar o legado do seu negócio. No ano em que será impossível ignorar o ESG, que tal também não ignorar o seu propósito?

Roberta Faria é CEO da MOL Impacto.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Shutterstock

 

 

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