O varejo tem passado por algumas transformações significativas desde o início da pandemia da covid-19. As vendas no setor vêm apresentando recuperação, com a reabertura gradual da economia, com crescimento de 1,8% em abril, na comparação com o mês anterior, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na comparação com o mesmo período do ano passado, a alta foi de 23,8%.
As expectativas para o segundo semestre de 2021 são positivas com o avanço da vacinação no País. Para ajudar o empreendedor adaptar seu negócio a essa nova realidade, a FortBrasil, fintech de serviços e soluções financeiras, listou três tendências para o varejo pós-pandemia:
Digitalização e a experiência do cliente
A transformação digital veio para ficar. Os ambientes real e virtual estão cada vez mais próximos, em procedimentos como automação, networking e cadeia de suprimentos. A partir desse movimento, é necessário investir em práticas que auxiliem a comunicação com os clientes, e nesse sentido, a digitalização de documentos trouxe mais economia e agilidade às operações desenvolvidas em e-commerce, proporcionando um consumo democratizado, além de melhorar a experiência dos clientes, influenciando as decisões de compra de produtos e serviços.
Local circle, ou círculo de consumo local
Por conta da pandemia, muitos trabalhadores perderam seu emprego ou despencaram no número de vendas. O local circle, então, veio como um estímulo para que as pessoas começassem a adquirir produtos vendidos por comerciantes da região, geralmente pequenos comércios do bairro e profissionais autônomos. É uma forma de incentivar o comércio local e garantir o ganha-pão dessa classe de empreendedores.
DIY ou faça você mesmo
Esse movimento ganhou ainda mais notoriedade nos últimos meses, pois as pessoas passaram a ter uma visão mais pessoal e individualizada sobre os itens que adquirem e consomem, tendo a inspiração de criadores de conteúdo nas redes sociais. Esse conceito promove uma visão mais pessoal dos produtos, freia a compra de mercadorias vendidas por terceiros e estimula a criação dos próprios itens de consumo, como roupas, calçados e mobiliários. A ideia é produzir bens em escala menor e nível particular.
“A digitalização não é só você vender em canais digitais. Ela passa também por uma transformação na forma como você se relaciona com esse consumidor. O cliente hoje é atendido majoritariamente através do Whatsapp, e a Central de Atendimento, que era um ponto de contato muito forte, perdeu uma grande parte da participação”, diz José Neto, cofounder e porta-voz da FortBrasil.
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