O Instituto C&A, pilar social da companhia, conectará 10 empreendedores LGBTQIAP+ ao marketplace da varejista, o Galeria C&A, para criarem coleção inédita. A linha, que será lançada ainda este mês, é inédita e recebeu o nome de “O Nosso Encontro Orgulho na C&A”.
O projeto é continuação de uma iniciativa de 2021 que selecionou marcas para passarem por um processo de aceleração de quatro meses em branding e produto. Ao longo do processo, as empresas receberam apoio para criação de novas identidades visuais e investimento de R$ 4 mil em cada negócio.
“Este projeto dá continuidade ao trabalho que começamos com o edital Todes na Moda, no ano passado, em que selecionamos negócios de moda liderados por pessoas LGBTQIAP+ para aceleração”, explicou Gustavo Narciso, diretor executivo do Instituto C&A.
As peças da nova coleção são genderless, autorais e primam pelo conforto dos usuários. A linha reúne peças overtop, bottom, top, acessórios e calçados, que vão do tamanho PP ao GG e 32 a 42, com ticket médio de R$110 e itens a partir de R$39,99. Ao todo são 42 produtos que seguem as tendências do momento e vão do contemporâneo ao jovem, em estilos bold color, feito à mão, muito brilho e cut out.
“É resultado de um trabalho conjunto entre estes empreendedores, o Instituto e a Galeria C&A, para criar moda com propósito e que cause, de fato, transformação social”, finalizou o executivo.
Marcas presentes
Ao todo, foram dez marcas selecionadas pelo projeto da C&A que transitam entre diversos estilos e segmentos da moda. A Ácida Lab confecciona itens de alfaiataria genderless, todas sob o design de Fernanda Josino de Assis. Já a Afroperifa, criada por Will André Alves, busca expressar o design afrourbano com peças que manifestam da moda nas periferias.
A Teran, é a marca de acessórios que usa como base a estética equatoriana, as peças são produzidas por Lúcreia Teran, mulher indígena e transgênero. Com o mesmo tema, Sávio Gurgel é o idealizador da Terra de Luz, sua empresa de calçados feitos à mão e a partir de desenhos autorais feitos para seu negócio.
Criada para servir em todos os corpos, a João leva também o nome da pessoa não-binária que a idealizou o projeto da marca. Por sua vez, a Coloral foi desenvolvida pela educadora Mara Carolina e procura valorizar a arte e a cultura afro-angolana.
Já Jéssica Debortoldo busca ressignificar o conceito de joias e preciosidade através da marca de ecojoias que leva seu nome. A moda agênero também é contemplada pela marca Negro Piche, criada por Iury de Jesus Rodrigues Aldenhoff. Com a premissa de vestir todas as pessoas de maneira confortável Leticia Aleotti desenvolveu a Ropa e, por fim, pensando em criar adornos únicos, Jéssica Louzada da Silva fundou a Sapa Orelhuda.
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