A GuardeAqui, empresa referência no segmento de autoarmazenamento (self-storage) no país, viu seu negócio crescer ainda mais com o avanço da pandemia de Covid-19. Em sua participação no Mercado&Consumo em Alerta, Mariane Wiederkehr, CEO da GuardeAqui Self Storage, que atuou já 13 anos na brMalls, na qual dirigiu as áreas de desenvolvimento, fusões e aquisições e de novos negócios, disse que o primeiro movimento das pessoas diante da pandemia foi olhar para dentro de casa. Ao lado da executiva estavam também Marcos Bandeira de Mello Neto, general manager da Warner Bros Consumer Products e Fabio Faccio, diretor-presidente da Lojas Renner.
A empresa do grupo Pátria notou um aumento na quantidade de pessoas jurídicas buscando o serviço nos últimos meses. “Isso aconteceu por dois motivos. Primeiro porque a demanda pelo e-commerce aumentou muito e, segundo, porque o sistema do self storage é mais flexível. Você pode aumentar ou diminuir o tamanho do espaço, e do gasto, conforme as vendas”, explicou Mariane.
Segundo Mariane, o conceito “no lugar certo, na hora certa” se aplicou muito bem no setor de self storage. O mercado já vinha crescendo no Brasil, mas os o awareness ainda é o grande competidor do setor. “Existe uma grande dificuldade em mostrar os benefícios deste tipo de operação. Mas o aumento do conhecimento do serviço do self storage tem sido beneficiado com a pandemia”, contou.
Com 25 unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, o Guarde Aqui tem hoje 2,5 mil clientes corporativos. Eles representam 33% do movimento total, perfil diferente do visto nos Estados Unidos, onde as empresas são, em geral, 20% dos clientes. É por isso que a rede estruturou o Guarde Aqui Empresas, que permite que os donos dos caixas entrem e saiam conforme sua necessidade, usando uma senha, várias vezes ao dia. “Nosso desafio é sair de 25 operações e chegar a 50 focando nas principais cidades brasileiras e público de alta renda”, disse.
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