A informação de que a família Brenninkmeijer, que detém as operações da C&A (CEAB3), estaria estudando vender as operações no Brasil, publicada nesta segunda-feira (19) no jornal Valor Econômico, movimentou o mercado financeiro neste início de semana. As ações da empresa encerraram o dia em alta de 7,3%, cotadas a R$ 13,73.
Em nota, a companhia disse, com base no que foi divulgado na imprensa, questionou os acionistas controladores (COFRA Holding) e obteve a resposta de que “nenhum processo está em andamento no que diz respeito à C&A Modas S.A.” e que a Cofra “continua apoiadora do negócio e sua performance” no Brasil.
A notícia do Valor Econômico dizia que os Brenninkmeijer estariam interessados em manter as operações apenas na Europa. Uma evidência disso seria o fato de a família já ter se desfeito, recentemente, das operações da China e do México.
Principal índice da B3 tem valorização
Os papéis da C&A não fazem parte do principal índice da bolsa brasileira, a B3. O Ibovespa, ainda, assim, fechou em alta de 0,35%, e o resultado foi, em parte, impulsionado por outra empresa do ramo varejista, a brMalls, que possui 31 shopping centers no País.
Outra notícia, essa publicada no fim de semana pelo jornal O Globo, deu conta de que ela estaria estudando uma fusão com a Ancar Ivanhoe. As ações da empresa (BRML3) terminaram a segunda-feira com valorização de 9,32%.
No geral, o Ibovespa também foi influenciado por declarações dadas por membros do Congresso Nacional e do governo federal reforçando o compromisso com o teto de gastos. O avanço do pacote de estímulos à economia dos Estados Unidos também tiveram peso positivo no índice.
Os sinais de melhoria no ambiente econômico interno e externo também tiveram impacto no dólar, que terminou a segunda em queda de 0,69%, valendo, em média, R$ 5,60 na venda.
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