O câncer de próstata, lembrado neste mês por causa da campanha do Novembro Azul, é o segundo tipo de câncer mais comum em homens no Brasil (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma), segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). É também o segundo com maior taxa de mortalidade, atrás apenas do câncer de pulmão.
Considerando dados mundiais, o câncer de próstata é o tumor mais comum no mundo entre homens com mais de 50 anos. De acordo com estatísticas americanas, um em cada seis homens desenvolverá câncer de próstata no decorrer da vida. No entanto, somente um homem em cada 35 morrerá da doença.
O câncer de próstata é uma doença grave, mas a maioria dos homens diagnosticados precocemente não morre por causa dela. O diagnóstico é feito por meio de dois exames: toque retal e PSA. Caso seja encontrada alguma alteração nos exames, é preciso fazer uma biópsia para confirmar ou não a doença.
Sedentarismo, obesidade, hábitos alimentares não saudáveis, além do crescimento da expectativa de vida, são alguns dos fatores de risco que contribuem para o aumento dos números de novos casos.
A Sociedade Brasileira de Urologia alerta que homens a partir de 50 anos, mesmo sem apresentar sintomas, devem procurar um profissional especializado para avaliação individualizada tendo como objetivo o diagnóstico precoce do câncer de próstata. ”
Os homens que integrarem o grupo de risco (raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata) devem começar seus exames mais precocemente, a partir dos 45 anos. Após os 75 anos, somente homens com perspectiva de vida maior do que 10 anos poderão fazer essa avaliação. O rastreamento deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada com o paciente”, alerta a entidade.
Além disso, no Brasil muitos casos de câncer de próstata, em torno de 20% do total, são diagnosticados em estágios avançados, o que dificulta o tratamento.
Como se não bastasse, há ainda a defasagem entre os tratamentos disponíveis na Saúde Suplementar e no SUS. Até o levantamento realizado a pedido do IVO em 2020, a rede pública dispunha de 10 tratamentos, entre anti-hormonais, quimioterápicos e radio fármacos. Nos planos de saúde, eram 15.
Com informações do Instituto Vencer o Câncer
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