Com 25% de market share no Brasil, a Chilli Beans aposta na conexão emocional que a marca gera com seus consumidores e parceiros para o crescimento da rede, que já conta com quase 1.400 pontos de venda espalhados por 22 países, entre eles alguns países do Oriente Médio, como o Kwait.
Ao perceber a diferença entre ser dono de lojas e um franqueador, Caito decidiu vender todas as lojas própria para franqueados e concentrar esforços no fortalecimento do conceito de marca e no suporte aos parceiros. Esse movimento que abriu oportunidades para a marca crescer de forma acelerada. “São negócios completamente diferentes. Quando achei onde colocar minha energia, meu negócio explodiu”, diz Caito.
Com mais de 900 municípios ainda sem a presença da marca, a Chilli Beans tem levado contêineres sustentáveis feitos de plástico reciclado aos municípios onde não tem lojas, com planos de chegar a mil contêineres.
Além de ser a primeira empresa a tirar a vitrine das lojas, a marca criou um espaço físico para o vendedor fazer venda online dentro da loja. Junto com a expansão física, a Chilli Beans segue investindo em tecnologia, como o provador virtual, que aumenta as vendas online em 45%. Durante a pandemia, o comércio online cresceu de 3% para 18%.
A marca também utiliza a IA para otimizar o pedido de cada franqueado, baseado no estoque de cada loja. “Nosso estoque é de duas semanas. O dinheiro tem que estar no bolso do franqueado, não no estoque”, explica Caito.
A iniciativa evita o acúmulo de produtos parados e permite que os franqueados operem com margem de lucro mais saudável. Segundo Caito, a cada semana, a Chilli Beans lança uma média de 10 modelos de óculos, 5 relógios e 5 óculos de grau, mantendo um fluxo constante de novidades para atrair o público e aumentar as vendas.
A IA também tem sido usada na criação de campanhas publicitárias. Uma delas foi ambientada na floresta amazônica. Em outra, um jingle é interpretado por um cantor de ópera.
Imagens: Mercado&Consumo