Pesquisa mostra tendências de consumo para a Black Friday 2020

Os novos hábitos dos brasileiros desenvolvidos durante o distanciamento social terão grande impacto nas vendas da Black Friday deste ano. É o que mostra uma pesquisa da empresa de tecnologia global Criteo. Mais de 13 mil consumidores e 14 mil varejistas foram entrevistados em todo o mundo.

A pesquisa mostra que, com milhões de pessoas se adaptando a um novo normal, a Black Friday 2020 será muito diferente em comparação com a de 2019. Tradicionalmente, os anunciantes olham para os índices de vendas do ano anterior para se preparar, mas agora, por causa da pandemia, essa estratégia não vai funcionar. Os resultados serão diretamente impactados pelo aumento do e-commerce e pela reabertura de lojas físicas no Brasil.

De acordo com a pesquisa da Criteo, as vendas no varejo online foram 30% maiores nas Américas e 17% maiores em todo o mundo durante as duas semanas de 15 a 28 de junho, em comparação com a média do período de 2 de fevereiro a 14 de fevereiro.

Cerca de 80% dos consumidores brasileiros pesquisados disseram que continuarão comprando presentes online para feriados e 67% descobriram pelo menos uma nova forma de compra online que manterão. Ao mesmo tempo, 27% disseram que já se sentem confortáveis comprando em lojas físicas e shoppings até meados de outubro.

Além do e-commerce, os brasileiros também estão se voltando para as compras diretas em aplicativos. Os dados da Criteo mostram um aumento de 3% nas conversões em comparação com 16 de março, pouco antes do início do distanciamento social.

Os consumidores brasileiros descobriram novas lojas online favoritas e aumentaram a diversidade de produtos que compram – de mantimentos a produtos fitness e móveis para o home office.

Categorias que permanecem em alta

Em 2020, algumas categorias dominaram o e-commerce e devem permanecer altas durante a Black Friday por causa do novo estilo de vida e dos hábitos que os brasileiros desenvolveram durante o pico do Covid-19.

Cerca de 53% dos entrevistados disseram que estão cozinhando mais em casa; 46% manterão a prática do home office; 39% estão lendo mais livros; e 50% continuarão se exercitando em casa. Esses novos hábitos indicam que as categorias de produtos com as vendas mais altas serão as mesmas que subiram no início deste ano (confira lista abaixo).

• Itens de cozinha tiveram uma taxa de vendas 200% maior online

• Dispositivos eletrônicos, como TVs, venderam quase 500% a mais, enquanto as vendas de smartphones foram 248% maiores

• As vendas online de roupas (seja para fazer exercícios, seja para passar mais tempo em casa) quase quadruplicaram

• As vendas de itens de decoração para casa aumentaram em mais de 140%

Para Tiago Cardoso, diretor-eral para a América Latina da Criteo, a data será “única”. “A Black Friday deste ano será única devido ao período de adaptação pelo qual todos passaram. A pandemia global e o impacto econômico resultante dela criaram desafios para consumidores e marcas em um mercado imprevisível. A busca por produtos com desconto costuma começar no início de outubro, mas será interessante ver se a situação continua fluida e como as novas preferências por compras online impactarão a reabertura de lojas físicas.”

Imagem: Divulgação

Redação

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