Um levantamento realizado pela Geofusion aponta que o ritmo de abertura de supermercados no primeiro semestre de 2021 superou o índice registrado no período pré-pandemia. Enquanto o primeiro semestre de 2020 teve 8,4% novas lojas a mais que no mesmo período do ano anterior, nos seis primeiros meses de 2021 o número de novas unidades registrou alta de 43,9%.
O setor, considerado essencial para o comércio varejista, foi um dos poucos que se manteve a pleno vapor mesmo durante o auge da crise sanitária. Destacam-se, nesse contexto, o fato de as pessoas terem ficado mais tempo em casa, com o aumento do consumo de alimentos nos domicílios, e o pagamento do auxílio emergencial, que garantiu renda mínima aos mais vulneráveis.
Com o início da pandemia em 2020, muitas inaugurações foram adiadas. Os dados mais atuais fornecidos pela Geofusion mostram que no primeiro semestre deste ano o setor de supermercados recuperou seu ritmo de crescimento pré-pandemia.
O segmento de supermercados tem apresentado tendência de expansão desde 2015. Até 2018, houve variação entre 15% e 20%, no primeiro semestre. De janeiro a junho de 2019, o aumento do número de novas unidades foi ainda maior: 39,5% em relação ao primeiro semestre de 2018. Com o início da pandemia em 2020, muitas inaugurações acabaram sendo adiadas.
Os dez Estados que registram maior expansão, no primeiro semestre de 2021, foram: Acre (86,0%), Sergipe (70,5%), Pernambuco (63,9%), Roraima (63,5%), Bahia (61,9%), Piauí (59,6%), São Paulo (56,5%), Amapá (56,5%), Tocantins (52,2%) e Paraíba (48,0%). Todos esses Estados vinham apresentando crescimento no indicador, e, em diversos momentos, estiveram no ranking dos Estados com maior expansão em termos proporcionais.
Quando se trata de números absolutos, destacam-se São Paulo, com a abertura de quase sete mil supermercados; Bahia, com quase quatro mil unidades; Minas Gerais, com 3,3 mil; Rio de Janeiro , com 2,6 mil; Rio Grande do Sul e Ceará, ambas com aberturas de aproximadamente 2,2 mil unidades, e por fim, Pará, Goiás, Paraná e Pernambuco, com cerca de 1,8 mil novos estabelecimentos.
Desenvolvida pela Geofusion a partir de metodologia própria, a estimativa anual per capita de consumo de alimentos no domicílio é maior nos seguintes Estados: Rio Grande do Sul (R﹩ 2,60 mil), São Paulo (R﹩ 2,56 mil), Santa Catarina (R﹩ 2,56 mil), Amapá (R﹩ 2,52 mil), Distrito Federal (R﹩ 2,50 mil), Rio Grande do Norte (R﹩ 2,44 mil), Paraná (R﹩ 2,26 mil), Mato Grosso do Sul (R﹩ 2,20 mil), Goiás (R﹩ 2,16 mil) e Rio de Janeiro (R﹩ 2,16 mil).
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