Um dos setores mais impactados pela pandemia de covid-19, o foodservice precisou se adaptar a um novo formato de consumo, investindo em delivery, retirada de pedidos para viagem e vendas pelo sistema drive-thru. Como resultado, os gastos com delivery somaram R$ 40,5 bilhões em 2021, 24% acima do que em 2020.
O tráfego de visitas em sites e aplicativos foi 2,2 bilhões, 13% a mais, e o ticket médio dos consumidores foi de R$ 18,22, 10% a mais que o ano anterior.
“A pandemia apenas impulsionou um movimento que já era observado no mercado. O delivery facilita a vida de quem consome e fortalece a cadeia da alimentação fora do lar”, destaca Ingrid Devisate, diretora-executiva do Instituto Foodservice Brasil (IFB).
Exemplos de sucesso
Esse crescimento reforça a importância do delivery para o foodservice e facilmente pode ser percebido na prática quando olhamos para as marcas beneficiadas. A logtech Box Delivery ultrapassou a marca de 7 milhões de entregas realizadas, o que representa mais de 27 mil diariamente. A startup conta com cerca de 140 mil parceiros entregadores para atender os mais de 9 mil estabelecimentos comerciais cadastrados, entre os quais Mc Donald’s, China InBox, Subway, Swift e Mundo Verde.
A foodtech de saladas Olga Ri nasceu no modelo cloud kitchens e realiza entregas desde sua criação, destacando o delivery como essencial para seu crescimento. Atendendo a mais de 10 mil clientes por mês, a startup aumentou ainda mais as vendas durante a pandemia e lucrou R$ 26 milhões apenas em 2021.
Outro exemplo é a startup de sorvetes de baixas calorias Lowko, que com a adesão ao delivery pode aumentar suas entregas tanto em seu próprio e-commerce quanto em aplicativos de entrega rápida, em 15 minutos, sem que o sorvete esteja derretido.
Imagens: ShutterStock e Divulgação