A Microsoft anunciou nesta quinta-feira, 7, que interrompeu tentativas ciberataques espiões militares russos que tinham como objetivo de invadir alvos ucranianos, da União Europeia e dos Estados Unidos.
Em postagem em seu blog, a empresa aponta que entre as instituições visadas, estavam meios da imprensa ucraniana, organizações governamentais e think thanks americanos e europeus envolvidos com política externa.
Segundo a Microsoft, os hackers espiões são parte de um grupo apelidado “Strontium”, um ator que a empresa diz que vem monitorando há anos.
Nesta quarta-feira, 6 de abril, a companhia disse que recebeu uma ordem judicial que a autoriza a assumir o controle de sete domínios que o Strontium estava usando para conduzir os ciberataques.
“Desde então, redirecionamos esses domínios para uma área controlado pela Microsoft, permitindo-nos mitigar o uso atual desses domínios pelo Strontium e habilitar notificações de vítimas”, afirmou a Microsoft em nota.
“Acreditamos que o Strontium estava tentando estabelecer acesso de longo prazo aos sistemas de seus alvos, fornecer suporte tático para a invasão física e filtrar informações confidenciais. Notificamos o governo da Ucrânia sobre a atividade que detectamos e a ação que tomamos”, indicou a Microsoft.
Com informações de Estadão Conteúdo
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