Após dias conturbados até chegar à efetiva recuperação judicial, a Americanas postou neste sábado, 21, em seu site um comunicado oficial aos seus clientes para dizer que segue normalmente em operação e não há riscos para as compras em todos os seus canais de atendimento.
A empresa frisa que nada mudou: “Seguimos abertos e prontos para suas compras e entregas, nas lojas, no site e no app. Somando os esforços do nosso time e das melhores soluções tecnológicas, vamos continuar dando acesso ao maior número de brasileiros e brasileiras às melhores ofertas, produtos e serviços. Então, se tem uma coisa que nada muda é que, por aqui, seguimos pensando e trabalhando por você.”
Mas a empresa explica em comunicado que os últimos dias não foram fáceis e que foi preciso entrar com pedido de recuperação judicial, uma vez que, desde que foram descobertas inconsistências contábeis nos balanços, não foi possível encontrar uma solução rápida e funcional com os credores.
“Esgotadas as negociações com os credores, nos vimos obrigados a nos proteger com este pedido na Justiça”, indica o comunicado. “Sabemos que surgirão dúvidas sobre o nosso futuro. Por isso, é importante lembrar que a recuperação é apenas um recurso judicial utilizado para proteger nosso caixa para que possamos continuar em operação em nossas lojas, sites e app enquanto, em paralelo, seguimos em novas negociações com tais credores.”
No espaço de perguntas e respostas, há um questionamento pronto como: “a empresa vai falir?”. No qual responde: “Não. A recuperação judicial é uma forma de empresas viáveis economicamente seguirem com suas operações, com seu caixa preservado e negociando soluções com seus credores.”
A empresa atenta que nada mudou e que lojas, sites e apps vão continuar funcionando normalmente. Os clientes podem comprar produtos e serviços disponíveis em diversas unidades da Americanas, que garante a entrega dos pedidos referentes a compras.
A condição de funcionamento normal também se estende às marcas Submarino e Shoptime, da Americanas S.A., mas dentro das novas regras do regime de recuperação judicial.
Com relação ao programa Ame, de chashback, a empresa afirma que o dinheiro que foi obtido por meio do programa e está nas contas digitais seguirá disponível normalmente, “podendo ser utilizado de diferentes formas, de acordo com a política vigente”.
Com informações de Estadão Conteúdo (Simone Cavalcanti).
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