Em tempos de crise energética e bandeiras tarifárias, a Wisepower, marketplace de energia limpa, é lançada como uma alternativa de estabilidade na conta de luz. Com foco em empresas do varejo, a plataforma atende também pequenas e médias indústrias, franquias e consumidores que tenham um consumo mensal mínimo de R$ 250.
Com uma matriz energética diversificada, a Wisepower disponibiliza energia proveniente de fontes solar, biomassa, biogás e pequenas hidrelétricas. E a geração de energia é descentralizada: a empresa foca em micro e minigeradores e pequenos produtores de energia que estão localizados próximos aos centros consumidores, o que reduz as perdas na distribuição, um problema recorrente em sistemas centralizados.
Parceria entre a Electy (o primeiro marketplace de energia renovável do Brasil, para proporcionar uma abordagem inovadora ao consumo energético oferecendo eletricidade proveniente de usinas sustentáveis parceiras) e a Gouvêa Ecossystem, a Wisepower oferece uma economia de até 15% na conta de luz, próximo de duas contas ao ano.
“Você contrata um benefício que oferece até 15% de economia em relação à bandeira verde. Se a bandeira ficar amarela, esse desconto geralmente aumenta para até 18%. No caso da vermelha, o desconto sobe para até 25%, garantindo uma estabilidade nos preços. Você contrata um desconto baseado na bandeira, e, à medida que a bandeira muda, o seu desconto aumenta”, explica Vicente Camilo, cofundador da Electy.
Atualmente, a Wisepower através parceria com Electy já atende mais de 10 mil unidades consumidoras em todo o Brasil, com destaque para os Estados do Sul, Sudeste (exceto a capital paulista) e Centro-Oeste, além de grande parte do Nordeste. Por enquanto, a presença ainda é limitada no Norte do País. A empresa com a maior cobertura de energia mais barata e limpa do país, abrangendo 20 estados e 29 distribuidoras.
Com base em uma conta de energia de R$ 500, a empresa é capaz de atender aproximadamente 200 mil a 300 mil consumidores, entre pessoas físicas e jurídicas. A capacidade de atendimento é revista mensalmente, o que permite à Wisepower ajustar sua oferta conforme a demanda e a disponibilidade de geradores.
“A gente pode atender 250 mil residências, mercados, supermercados, varejos, ou seja, a quantidade de energia disponível não é um problema hoje”, afirma Marcelo Antoniazzi, CEO da Gouvêa Consulting e responsável pelo projeto na Gouvêa Ecosystem.
Como funciona
O processo de adesão é totalmente digital, sem necessidade de investimentos iniciais ou adesão a equipamentos, como placas solares, e a energia passa a ser fornecida em até 90 dias após a contratação
– Cadastro: O consumidor acessa o site da Wisepower e fornece informações como cidade, tipo de pessoa (física ou jurídica) e consumo mensal de energia;
– Oferta: Com base nos dados, a plataforma apresenta o desconto estimado e as melhores ofertas de geradores parceiros;
– Contratação: O usuário escolhe a oferta desejada, fornece dados adicionais e assina um termo de adesão;
– Fornecimento: Após a adesão, a energia limpa é fornecida ao consumidor, sem necessidade de investimentos ou instalações adicionais.
O consumidor, no entanto, continua ligado à distribuidora de energia local, responsável pela entrega física da eletricidade e pela manutenção da rede, pagando a taxa de iluminação pública e a tarifa mínima.
“No resumo de tudo, você está contratando um desconto sobre a fatura de energia, está comprando essa energia de um novo gerador, mas quem entrega para você é a distribuidora, como é feito hoje. Então você continua ligado nela”, destaca Camilo.
Outras vantagens
Além do desconto médio de até 15% na conta de energia, ao optar pela geração distribuída, o consumidor garante estabilidade no preço, protegido das variações de tarifas comuns no mercado, como as bandeiras tarifárias em períodos de crise hídrica.
“Outra vantagem é que você está contratando energia sustentável. O varejo e as indústrias podem, inclusive, usar isso como marketing de venda. Então, a Wisepower é ESG, sustentabilidade com estabilidade de preços e redução de custo”, diz Antoniazzi.
Regulação no Brasil
A geração distribuída de energia é regulada pela Lei nº 14.300/2022, que prevê a abertura gradual do mercado livre de energia, em que os consumidores podem escolher diretamente de quem comprar sua eletricidade, seja de geradores ou comercializadores.
Atualmente, o mercado livre de energia está disponível apenas para grandes empresas e indústrias conectadas em média e alta tensão. A proposta do Ministério de Minas e Energia, colocada em consulta pública, prevê que, a partir de 2028, todos os consumidores, incluindo os residenciais, terão o direito de negociar diretamente com geradores, comercializadores ou distribuidoras. O cronograma prevê que consumidores comerciais e industriais ainda não elegíveis comecem a aderir ao mercado livre a partir de 2026.
Imagem: Imagem gerada pela Inteligência Artificial