Nos últimos anos o mercado pôde acompanhar a ascensão de um dos novos setores do varejo: o de minimercados. E Minha Quitandinha é um exemplo disso. Segundo informações divulgadas pelo Sebrae, o país alcançou o marco de 415 mil empreendimentos neste formato em 2021, representando um aumento de 13,6% em relação a 2020.
Ao se deparar com esses números, engana-se quem pensa que o segmento está saturado. Em 2022, a rede de lojas autônomas Minha Quitandinha atingiu um crescimento de 300% e um faturamento anual acima de R$ 13 milhões.
“Este foi um ano desafiador, mas procuramos manter um crescimento sustentável. Em janeiro, a franquia estava com 40 minimercados e hoje já temos cerca de 150 lojas abertas. Antes, estávamos em nove estados e atualmente estamos em 17, marcando presença em todas as regiões do Brasil. Ou seja, não temos como não considerar esse um período de sucesso”, diz Marcelo Villares, COO da Minha Quitandinha.
Em termos de expansão, o executivo afirma que a marca teve uma maior aderência no estado de São Paulo. Já entre as preferências dos consumidores, que se dividem em 40% masculino e 60% feminino, com idades entre 18 e 62 anos, as categorias mais vendidas foram bebidas alcoólicas e não alcoólicas, produtos de bomboniere e alimentos congelados.
“É possível dizer que 2022 foi um ano de consolidação para o segmento porque os consumidores estão se sentindo cada vez mais confortáveis em fazer compras sem a ajuda de vendedores. Entendem a praticidade que essa iniciativa traz para o dia a dia. Atualmente, as lojas autônomas são uma realidade bem aceita em potências como Estados Unidos e China, enquanto que no Brasil podemos esperar uma grande evolução do setor nos próximos anos. Por isso, ainda é um ótimo momento para entrar nesse modelo de negócio. O futuro é promissor”, revela o executivo.
Para 2023, Minha Quitandinha pretende aprimorar a personalização de cada loja com base na otimização da análise de dados, assim como uma possível implementação de clubes de compra, sistema de prateleira infinita e dark store (por meio da parceria com o ifood). Ao todo, a expectativa é passar dos 300 minimercados abertos, 260 franqueados e um faturamento de R$ 23 milhões.
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