Futuro. Quantas vezes em sua carreira você foi em algum evento que prometia uma visão de futuro? Quantos artigos até hoje leu sobre tendências de mercado, vislumbrando anos à frente de sua realidade?
O ser humano sempre teve interesse no futuro. A curiosidade e a ansiedade com que tratamos o tema, sempre buscando antever o que virá pela frente, são muito utilizadas como estratégia de marketing para gerar maior atratividade. A justificativa, de fato justa, é pensar em estratégias de médio-longo prazo, para evitarmos surpresas. Ou seja, o termo futuro, quando bem empregado, vende muito bem.
Mas o que queremos com o futuro? Dentro do universo do varejo e das marcas que operam nesse mercado, algumas questões que são apontadas como futuro deixam de acontecer. Não pela falta de conhecimento do tema, mas pela total falta de aplicação de soluções e ferramentas que hoje não somente poderiam estar mais baratas, mas, principalmente, mais adaptadas à realidade do varejista brasileiro.
E por que isso ocorre? Muito por conta do mindset do próprio varejista, que tende a permanecer na zona de conforto de sua expertise, acumulado durante anos de experiência atrás do balcão, do que apostar em qualquer questão que fuja de seu controle e conhecimento.
Se essa é uma teoria que por muitos anos tem funcionado no varejo, tende a funcionar cada vez menos, como já vem acontecendo. O papel da inovação nas empresas vem se transformando com uma velocidade jamais vista, criando demanda e dando origem à uma série de startups e negócios que hoje chamamos de disruptivos.
Não acredito em uma melhor definição sobre o que é o disruptivo, senão a melhor solução para resolver a distância entre o que consumidor de fato almeja e o que as empresas hoje oferecem em seu mercado.
Uma das principais questões de uma solução disruptiva está em conseguir resolver algum problema que já era existente no mercado através de uma nova abordagem, muitas vezes inovadora, e que só se tornou possível com os avanços de tecnologia disponíveis no momento atual, porém, em alguns casos, podem ser até soluções simples, mas que, vistas de outros ângulos, permitem novos usos.
Mais do que pedir um taxi pelo celular, saber o valor que se paga em uma corrida do Uber ou de algum dos outros sistemas que apareceram depois é um dos maiores benefícios do aplicativo, ofertando preços diferenciados daqueles cobrados pelos taxis tradicionais, facilitando a livre escolha do cliente.
Mais do que a questão do streaming, ou da assinatura extremamente simples, não precisar mais ajustar sua rotina diária para assistir um filme ou sua série favorita foram as grandes revoluções que empresas como Netflix, Amazon, e até mesmo o YouTube trouxeram ao nosso cotidiano.
Praticamente a grande maioria das tendências de futuro que provavelmente irão aparecer em breve tendem a ser a resolução de algum problema ou a otimização de algum processo que hoje já existe ou já esteja em uso. Na maioria das vezes, inovação significa mais uma evolução do que uma invenção, ou seja, algo que de fato ainda não tenha existido.
Sendo assim, a inovação que as empresas hoje buscam, não se trata de somente observar tendências do futuro, mas de resolver necessidades do presente.
Seja para resolver um problema existente em seu negócio através de uma nova solução, manter-se alinhado com as transformações de mercado, ou ainda criar e implantar a cultura de inovação em sua empresa, a GS&UP, potencializadora comercial de startups do Grupo GS& Gouvêa de Souza, tem selecionado as melhores empresas e soluções oferecidas pelas retailtechs (startups com soluções para o varejo e consumo), através de uma criteriosa curadoria, visando fácil implantação e a construção de resultados consistentes.
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