Os setores dentro do varejo que mais se destacam no primeiro dia útil da semana da Black Friday são Moda e Calçados, com altas de 27% e 15%, respectivamente, na quantidade de pedidos ante 21 de novembro de 2022, quando também foi o primeiro dia útil da semana de descontos. O levantamento é da Linx, do grupo StoneCo.
Sobre o valor total transacionado em lojas, o setor de vestuário teve um aumento de 17,8% em suas vendas, enquanto o de calçados cresceu 16,5% ante base anual. A empresa, contudo, não divulgou os valores das transações.
Em 2022, 7,4% dos entrevistados declararam desejar aproveitar as promoções da Black Friday para comprar roupas e calçados, além de 5,3% que se disseram interessados em comprar tênis. Para 2023, a pesquisa aponta que esses índices de interesse subiram para 13,6% e 8,5%, respectivamente.
Entre as grandes varejistas, houve alta de 7,6% no número de pedidos na terça-feira, 21, primeiro dia útil da semana, em comparação com o mesmo dia do ano passado.
Já o setor de bares e restaurantes registrou um aumento de 12,3% e de 8,3% no valor transacionado no primeiro dia útil da semana Black Friday de 2023 ante mesmo dia de 2022. O valor transacionado para o segmento também não foi divulgado pela Linx.
Ainda de acordo com o levantamento, em 2022 houve um crescimento de 10,7% nas vendas em redes e franquias de food service durante a Black Friday, em comparação com uma sexta-feira comum. Já o faturamento foi 6% superior.
“Não é de hoje que a Black Friday se expandiu para outros setores, e não apenas eletroeletrônicos. O setor de food, por exemplo, tem investido em promoções e descontos que vão muito além da Black Friday em si, conseguindo diluir seu pico de vendas ao longo do mês de novembro. Essa estratégia ajuda os varejistas a aproveitar ao máximo esta data”, afirma Tiago Mello, Chief Marketing Officer (CMO) e Chief Product Officer (CPO) da Linx.
Uma pesquisa da Linx em parceria com o Reclame Aqui apontou que 62% dos varejistas espera vender mais na Black Friday deste ano do que na de 2022. Entre os comerciantes consultados, 26% acreditam que a média de vendas permanecerá a mesma.
Além de lojas físicas e do e-commerce, o whatsapp e as redes sociais foram citados como canais de vendas que tiveram mais investimento por parte dos varejistas.
Já as intenções de compra são lideradas por smartphones, eletrodomésticos de linha branca, eletrônicos, roupas e calçados.
A aposta em parcerias com influencers e live commerce ainda é baixa entre as PMEs: 18% afirmaram contratar um influenciador digital e 15% pretendem promover vendas ao vivo.
Com informações de Estadão Conteúdo (Caroline Aragaki)
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